terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dica de Mauricio de Sousa para quem quer empreender: se prepare para ser o melhor

Mauricio: "Com educação e criatividade, o País seria a locomotiva do mundo"

Para o criador da Turma da Mônica, o homem de negócio precisa ser muito criativo

Os projetos começaram a dar certo para Mauricio de Sousa em 1959, quando publicou a primeira tirinha - estrelada por Franjinha e o cachorro Bidu. Desde então, ele não parou mais. As criações do cartunista não são vistas apenas nos gibis. Tem musical em cartaz e inúmeros produtos à venda, desde canecas e capa para iPhone a coleira para cachorro e luminária.

Para Mauricio de Sousa, o homem de negócio hoje precisa ser muito criativo. "Com educação e criatividade, o País seria a locomotiva do mundo", disse o empresário em entrevista para a revista Conexão, do Sebrae-SP. Confira a opinião do empresário sobre três pontos.

Dicas para o empreendedor
Segundo Mauricio, a pessoa tem que ter certa sensibilidade para pensar em torno da atividade, o que olhou e que deu o primeiro encantamento. "Onde está o 'maravilhamento' dele? Cada pessoa tem sua particularidade, seu gosto. Se 'maravilhou' tal coisa, que estude aquilo, que vá fundo no prazo que pensou. Tem que se preparar para ser o melhor naquilo", disse.

Valores
Questionado sobre os valores que não abre mão na empresa, o empresário disse que nunca aceitou contratos gigantescos, nem cheques gigantescos quando eles iriam alterar o caminho que desenhou para a criação, produção e futuro da empresa. "Mudar a rota que se planejou para a vida é inegociável", afirmou.

Gestão compartilhada
Na opinião do empresário, a gestão compartilhada nem sempre é propícia para a criação. "A maioria dos criadores gosta de criar sozinho, trancar-se em um cantinho, ficar em um momento de prospecção e ficar inventando, refletindo. No entanto, não pode inventar nada que não tenha vivido ou que não tenha conhecimento muito apurado, muito profundo. Então, tem o momento da solidão, todavia, tem o momento do aprendizado, há o momento da vida, da vivência. Ninguém cria sem ter vivido a situação. Não sei fazer uma história que não tenha vivido alguma coisa parecida, ouvido, conhecido, analisado ou lido a respeito", disse.


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