Sérgio teve contato com os hereros em 1999. Na época, ele estava a serviço do governo angolano, desenvolvendo um projeto de comunicação institucional. A complexidade cultural dessa etnia, cuja história ancestral é marcada pela resistência à dominação colonial, encantou o fotógrafo, que ao longo dos últimos quatro anos estabeleceu uma proximidade com o grupo.
“Eles me ensinaram que o grande desafio do homem moderno é exercer a sua racionalidade. São extremamente racionais. Primitivos somos nós, que chegamos ao século 21 e não conseguimos resolver o problema mais básico, que é a fome”, observou ao portal de notícias G1 o fotógrafo.
O trabalho de Guerra com os hereros continua. Três a quatro vezes ao ano, ele viaja ao continente africano para temporadas de até 20 dias com o grupo. Seu documentário rendeu, além da exposição, que tem curadoria do artista plástico e diretor do Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, um livro homônimo (Editora Maianga, 2010) e será transformado em longa-metragem, que entrará no circuito de festivais.
SERVIÇO Hereros (Sérgio Guerra)
Fonte: www.photochannel.com.br
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