terça-feira, 28 de setembro de 2010
Zilmar Alverita diz que manifestações racistas de vem ser combatidas
Hamilton Assis, pedagogo baiano e candidato a vice-presidente na chapa de Plínio de Arruda Sampaio, e a professora Zilmar Alverita, candidata a senadora, ambos pelo PSOL, estão preocupados com a quase ausência nesta campanha eleitoral da questão de raça e gênero. "Vemos um aumento da violência contra a mulher e mais casos de racismo, em especial contra os negros, porém, as candidaturas, com exceção do PSOL e demais partidos de esquerda, o assunto é pouco tratado pelos partidos da ordem", afirma Zilmar Alverita. Hamilton Assis acredita que deve haver uma política de Estado de combate ao racismo institucional. “Ele pode ser visto e detectado em processos, atitudes ou comportamentos que denotam discriminação resultante de preconceito.
Ele se manifesta através de normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano de trabalho ao qual se somam a falta de atenção e do uso de estereótipos que colocam em desvantagem determinados grupos étnico-raciais. Isso vemos agora em relação aos quilombolas do Maranhão com a total conivência e aprovação do governo do PT”. O candidato a vice-presidente refere-se à expansão do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, que expulsará famílias quilombolas e indígenas. "O Ibama autorizou a ampliação, a Aeronáutica e o Ministério da Ciência e Tecnologia estão indo com tudo para cima das centenárias comunidades que moram nas regiões de interesse do projeto.
Chegamos ao absurdo de ler a declaração do coronel-aviador Ricardo Rangel, diretor do CLA de que "é preciso decidir entre o interesse de 2 mil pessoas que moram lá versus 190 milhões de brasileiros". No que me diz respeito, como negro e brasileiro, não dou nenhuma autorização a esse coronel de falar em meu nome", afirma Hamilton Assis. Desde 1980 os quilombolas e indígenas estão sendo pressionados para deixar a área ancestral que ocupam. Hamilton Assis lembra que "a ditadura militar e todos os governos que depois vieram, inclusive os dois mandatos do presidente Lula, tudo fizeram para retirar os donos da terra do local. A área, se a sociedade não se manifestar, será de uso exclusivo das forças armadas. Isso precisa ser dito com todas as letras na campanha eleitoral e pelas entidades representativas.
Exigimos a titulação e proteção das terras dos descendentes de negros e índios de Alcântara".
Zilmar Alverita acrescenta que o racismo pode ser observado em nosso dia a dia e atinge todas as classes sociais. "Conforme divulgado pela imprensa, no dia 23, quinta-feira, a jornalista e professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Márcia Guena, levou seu filho de 6 anos em um salão de beleza, 'Salão Fascínio', localizado no andar térreo do Shopping Itaigara.
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