terça-feira, 1 de março de 2011

Brasil quer maior reconhecimento aos afro-descendentes

A ministra brasileira dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, reafirmou nesta segunda-feira, em Genebra, o empenho do Brasil em "combater o racismo e a discriminação, em todas as suas manifestações."


Dirigindo-se a vários chefes da diplomacia, em sessão do Conselho da ONU de Direitos Humanos, a governante referiu que a instituição, no ano passado, do Estatuto de Igualdade Racial pelo seu país é um passo decisivo para a consolidar o objetivo.

Desafios

"O reconhecimento das terras ancestrais, a implementação de políticas de ação afirmativa e o combate à violência demonstram o compromisso do governo federal com os direitos dessas populações", destacou.

De acordo com a governante, o executivo brasileiro abordou os desafios enfrentados por comunidades indígenas e de quilombolas. Segundo referiu, "uma democracia inclusiva impõe um empenho dos governos com todos os cidadãos, sem discriminação."

Igualdade de Oportunidades

O Estatuto de Igualdade Racial foi promulgado pelo ex-presidente brasileiro, Lula da Silva, em junho do ano passado. O objetivo é promover políticas públicas de igualdade de oportunidades e combate à discriminação.

O conjunto de medidas implementadas pelo Brasil inclui a criação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira.

Fonte: www.sapo.com.pt

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