quarta-feira, 31 de agosto de 2011

POEMAÇÃO 21 Homenagem ao Poeta Francisco Alvim

Foto:Maria Preta por do sol
na pedra furada em Salvador - Ba
Participantes
Menezes y Morais, Isis Albuquerque, João Roberto Costa, Sandra Fayad , José Santiago Naud, Lucia Viana, Marcelo Torres, Marcos Freitas e Daniel Kirjner
LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 06 de setembro de 2011
Horário: das 19h00min ás 21h00min
Entrada Franca

A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o Vigésimo Primeiro POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense.
O Poemação 21 faz uma homenagem ao poeta Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim: nascido em Araxá, Minas Gerais, 1938, poeta e diplomata, publicou em Brasília seu primeiro livro de poesias, Sol dos Cegos, em 1968. Integrou o Grupo Frenesi, com Cacaso, Chacal, Geraldo Carneiro e Roberto Schwarz. Sua poesia é de filiação modernista, oswaldiana, possui os traços marcantes no trabalho dos chamados poetas marginais.

Alvim ganhou o prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1982, por Passatempo e Outras Poesias, e em 1989 por Poesias Reunidas: 1968-1988. Sua obra mais recente é Elefante, de 2000.
José Santiago Naud: Poeta e ensaísta. Formado em Letras Clássicas, em Porto Alegre, foi diretor do Instituto do Livro ; professor pioneiro do nível médio, quando se inaugurou a Nova Capital (1960), e fundador da Universidade de Brasília (UNB), em 1962. Publicou vinte e um livros, inclusive antologias pessoais. A poesia de JSN se pauta num timbre sinfônico e fala em nome de uma coletividade, vendo os acontecimentos não apenas no aspecto fático, porém igualmente na repercussão subjetiva, aspecto em que realmente são história. Santiago Naud lança no Poemação XXI Fábrica de Ritos pela editora Thesaurus
Sandra Fayad: poeta, economista, ecologista, é autora do livro "Animais que Plantam Gente" traz dois pré-lançamentos no XXI Poemação, dois livros de poesia, pela Editora Art Letras, ambos ilustrados por seu neto, Thiago, e revisados pela sua filha, Tatiana: “Cerrado Capital – A Vida Em Duas Estações”, que descreve o clima e a paisagem no Planalto Central; e “Poemas Síntipos”, obra que contempla a atividade poética no formato criado pelo poeta português Fernando Oliveira (Ferool), onde a estrutura é constante e inédita e a rima é, preferencialmente, rica. Sandra é goiana-catalana, descendente de sírios-libaneses e candanga de coração. Mora em Brasília desde 1967. Escreve poesias desde os doze anos de idade.
Marcos Freitas: nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro civil, poeta, contista e letrista faz o lançamento do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).
Tem mais de 60 artigos publicados em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Participou de várias antologias, possui nove livros editados culminando em “Urdidura de Sonhos e Assombros”, de 2010, uma coletânea de seus poemas.
Marcelo Torres: escritor, jornalista, servidor público, nasceu na Bahia e mora em Brasília desde 2002. Publicou “O Fuxico” (contos e crônicas) e “O bê a bá de Brasília – dicionário de coisas e palavras da capital” lançado em junho passado.
Menezes y Morais: A íris do olho da noite (Editora Thesaurus), romance lançado em agosto no restaurante Carpe Diem é o novo livro de José Menezes de Morais. Poeta, jornalista e professor, diz que a ficção o consome durante várias estações. “Passo de dois a quatro anos em processo de gestação. Quando não tem mais como correr daquilo, faço um espelho dos personagens, me sento diante do computador e só Deus sabe”. Está em Brasília desde 1980. Nasceu e viveu a infância em Altos, Piauí. Sua estréia literária foi em 1975 com “Laranja partida ao meio”, com dez livros lançados.
Isis Albuquerque: natural de Santos-SP. Presidente do Instituto de Artes Afro-Brasileiro Professora Zilda Dias com formação em Teologia, iniciou-se no ramo das artes ainda na infância. Atriz, dramaturga e artesã, cria suas obras inspirada em seus antepassados, cultua suas raízes e se sente um pouco cabocla, gosta da natureza e do respeito a todos os seres viventes na condição de cada um. Ecologista nata, ama o oculto e o mistério.
Lucia Viana: atriz, maranhense, nos apresenta o espetáculo de “Quilombagem”, nascido no Maranhão após o lançamento da carta do Plano de Erradicação do Trabalho Escravo, realizado pelo Governo do Estado, em 2007. Depois de apresentações nas cidades de Imperatriz e São Luiz do Maranhão “Quilombagem” ganhou repercussão internacional. O espetáculo foi exibido nas cidades de Madrid, Barcelona, Sevilla, Santiago, Gijón, Mieres, Oviedo e Lugo.
João Roberto Costa: o Joãozinho da Vila é poeta “Eu escrevo porque é a maneira de me sentir em sintonia com as pessoas que estão próximas ou distantes da minha visão de universo, procuro ser o mais simples possível para que todos entendam e não fiquem dúvidas desnecessárias. Minha influencia é a poesia NATIVA, a poesia que nasceu em Brasília e aqui vem lutando para continuar viva e nativa”. Autor de “50 anos – Obras Completas em Apenas um Volume”. A música fica a cargo de Daniel Kirjner
sociólogo, ator, roqueiro e compositor. Integrante da banda Metrópole Locomotiva e mestre pela UnB, com dissertação sobre a vida e obra de Lupicínio Rodrigues, nos apresenta um pouco desse trabalho. Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia. Sorteio de livros para a plateia. O Poemação é realizado todas as primeiras terças do mês no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

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