quarta-feira, 18 de abril de 2012

Depoimento da escritora Paulina Chiziane de Moçambique, sobre o preconceito que sofre em seu país.



Vídeo realizado pelo Instituto Maria Preta com a escritora Paulina Chiziane no seminário "A Literatura Africana Contemporânea" onde ela fala do preconceito que sofre em seu país Moçambique, da necessidade de publicar sua obra primeiro em Portugal e afirma que sua valorização em seu país só ocorre depois de reconhecida em outros países.


Paulina Chiziane (ManjacazeGaza, 4 de Junho 1955) é uma escritora moçambicana.
Paulina Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço Marques. Nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu alíngua portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, porém, ter concluído o curso.
Participou activamente à cena política de Moçambique como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), na qual militou durante a juventude.[1] A escritora declarou, numa entrevista, ter apreendido a arte da militância na Frelimo. Deixou, todavia, de se envolver na política para se dedicar à escrita e publicação das suas obras. Entre as razões da sua escolha estava a desilusão com as directivas políticas do partido Frelimo pós-independência, sobretudo em termos de políticas filo-ocidentais e ambivalências ideológicas internas do partido, quer pelo que diz respeito às políticas de mono e poligamia, quer pelas posições de economia política marxista-leninista, ou ainda pelo que via como suas hipocrisias em relação à liberdade económica da mulher.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance.
Paulina vive e trabalha na Zambézia.

Obras


Prémios

  • Prémio José Craveirinha de 2003, pela obra Niketche: Uma História de Poligamia
Fonte Wikipédia

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