O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou-se na quinta-feira preocupado com o agravamento dos ataques racistas na Grécia e apelou ao Governo para adotar medidas adequadas.
"O agravamento dos ataques com motivações racistas contra os estrangeiros, incluindo os requerentes de asilo e refugiados, foi discutido numa reunião entre o representante regional do ACNUR, Laurens Jolles, e o ministro da Protecção do Cidadão da Grécia, Nikos Dendias", refere um comunicado do ACNUR.
Jolles manifestou nesse encontro a "preocupação face ao fenómeno que tem assumido proporções alarmantes e parece ser coordenado por grupos e indivíduos que afirmam agir em nome da segurança pública, quando na realidade ameaçam as instituições democráticas".
O representante do ACNUR, acrescenta a nota, "pediu ao ministro grego para adotar medidas para combater o aumento do número de ataques racistas, proteger as vítimas e levar à Justiça os autores e instigadores da violência".
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o ministro grego garantiu criar "uma força especial para lutar contra a violência racial".
Várias organizações internacionais, entre as quais a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, denunciaram recentemente a "repressão massiva e ilegal" contra os imigrantes ilegais depois de uma operação policial, no início deste mês, que visava a sua detenção ou expulsão da Grécia.
Dendias qualificou recentemente a imigração ilegal como "um dos grandes problemas" da Grécia e garantiu por fim à "invasão sem precedentes" dos imigrantes.
Ao salientar a falta de um procedimento adequado para a concessão de asilo na Grécia, Jolles evocou o risco de a Grécia ter detidos imigrantes ilegais "que necessitam de proteção" e apelou ao Governo grego para reforçar o mecanismo de asilo.
"O agravamento dos ataques com motivações racistas contra os estrangeiros, incluindo os requerentes de asilo e refugiados, foi discutido numa reunião entre o representante regional do ACNUR, Laurens Jolles, e o ministro da Protecção do Cidadão da Grécia, Nikos Dendias", refere um comunicado do ACNUR.
Jolles manifestou nesse encontro a "preocupação face ao fenómeno que tem assumido proporções alarmantes e parece ser coordenado por grupos e indivíduos que afirmam agir em nome da segurança pública, quando na realidade ameaçam as instituições democráticas".
O representante do ACNUR, acrescenta a nota, "pediu ao ministro grego para adotar medidas para combater o aumento do número de ataques racistas, proteger as vítimas e levar à Justiça os autores e instigadores da violência".
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o ministro grego garantiu criar "uma força especial para lutar contra a violência racial".
Várias organizações internacionais, entre as quais a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, denunciaram recentemente a "repressão massiva e ilegal" contra os imigrantes ilegais depois de uma operação policial, no início deste mês, que visava a sua detenção ou expulsão da Grécia.
Dendias qualificou recentemente a imigração ilegal como "um dos grandes problemas" da Grécia e garantiu por fim à "invasão sem precedentes" dos imigrantes.
Ao salientar a falta de um procedimento adequado para a concessão de asilo na Grécia, Jolles evocou o risco de a Grécia ter detidos imigrantes ilegais "que necessitam de proteção" e apelou ao Governo grego para reforçar o mecanismo de asilo.
Fonte: http://www.dn.pt/
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