Derramando as tintas nas telas, Ed Ribeiro conquista o público.
Divulgação
O artista Ed Ribeiro com suas telas que homenageia a Bahia. |
Nunca a frase Bahia de Todos os Santos teve tanto sentido quanto agora. Pelo menos para o artista plástico Edmilton “Ed” Ribeiro, que tem o maior prazer em pintar a Rainha das Águas e tantos outros deuses. O artista revela muito mais do que a Bahia querida nas telas. O que ele quer mesmo é enriquecer a todos com muita espiritualidade.
Foi assim que ele encantou o público no “Tributo a Villa-Lobos”, realizado no final do ano passado na ONU em Nova Iorque. Ed trouxe uma Iemanjá estilizada e um quadro de Ogum, o qual simboliza os guerreiros e vencedores. Segundo o artista, ninguém representaria melhor o grande músico brasileiro. “Villa-Lobos é a palavra maior da nossa música”, disse.
Ed acredita que na vida nada é por acaso. Até 1997 foi dono do Point do Acarajé, mas não estava totalmente satisfeito com a vida de empresário. Guiado pelo coração e pelos bons espíritos, se lançou no mundo da arte. “Foi coisa do candomblé”. A primeira obra pintada, “Oxalá”, encantou o público.
Foi assim que ele encantou o público no “Tributo a Villa-Lobos”, realizado no final do ano passado na ONU em Nova Iorque. Ed trouxe uma Iemanjá estilizada e um quadro de Ogum, o qual simboliza os guerreiros e vencedores. Segundo o artista, ninguém representaria melhor o grande músico brasileiro. “Villa-Lobos é a palavra maior da nossa música”, disse.
Ed acredita que na vida nada é por acaso. Até 1997 foi dono do Point do Acarajé, mas não estava totalmente satisfeito com a vida de empresário. Guiado pelo coração e pelos bons espíritos, se lançou no mundo da arte. “Foi coisa do candomblé”. A primeira obra pintada, “Oxalá”, encantou o público.
Empolgado com a decisão acertada, Ed descobriu mais adiante que poderia pintar de forma diferente. Meio por acaso, abandonou os pincéis e passou a derramar a tinta nas telas. O grande Jackson Pollok já utilizava a técnica, batizada de gotejamento. Tal como Pollok, Ed conseguiu dar forma às cores respingadas.
Depois de dar forma a um animal, pintou Oxalá, o equivalente a Jesus Cristo para os cristãos. “Em menos de um mês eu já estava expondo”, comemora o artista. A primeira tela vendida foi “Iansã”, a deusa dos ventos. Assim como ela, Ed se considera um verdadeiro vencedor.
Produção com liberdade
Nascido em São Sebastião do Passé, numa família pobre de 17 filhos, Ed sempre foi movido pela força de vontade e determinação. Paralelo à atividade de artista, ele ajuda pessoas necessitadas. Coloca tanto amor na atividade quanto na pintura. Expôs na Filadélfia e em Atlanta, e agora aguarda ansioso a exposição no Salon du Louvre 2010, em Paris.
A liberdade usada pelo artista vai muito além das tintas. Mesmo que pinte Iemanjá várias vezes, ela nunca terá a mesma forma. “É impossível sair algo igual”. Ed usa muito bem a arte de explorar o novo e consegue botar movimentos nas telas. Gosta de todas as obras produzidas, mas mantém um carinho especial por São Jorge. “Ele é meu ganha-pão, meu comercial”. O cavalo e a lança de São Jorge dão mais força ao artista.
O ano de 2009 foi fechado com chave de ouro. Com a “Exposição dos Orixás na Sensibilidade de Ed Ribeiro”, conquistou os foliões do Camarote do Oceania Dons da Bahia. O pedido de Ed, para que Deus o libertasse do comércio, foi mais do que atendido. Agora, ele só deseja muito axé ao público, para continuar vivendo só da arte. “Não quero outra coisa”.
Os trabalhos de Ed Ribeiro podem ser vistos no www.edribeiro.com.br/blog. Contatos com o artista através dos números ou , ou através dos e-mailscontato@edribeiro.com.br e edribeiro@edribeiro.com.br.
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