terça-feira, 9 de outubro de 2012

Exposição "Transit" em Brasília ate 18 de Novembro na Caixa Cultural

foto:Maria Preta
A exposição itinerante "Transit”, com 26 obras da colecção Sindika Dokolo, está patente desde sábado em Brasília, composta por desenho, vídeo, fotografia e instalação, de artistas africanos.
Patente na Caixa Cultural Brasília até 18 de Novembro, “Transit” tem o patrocínio da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a inauguração contou com a presença do embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme, do adido Cultural Carlos Lamartine e do adido de imprensa Paulo Mateta.
O projecto, que começou em 2011, vai ser apresentado em seis Estados brasileiros. A intenção, segundo Marita Silva da Fundação Sindika Dokolo, é apresentar a colecção de arte contemporânea africana ao público brasileiro, até 2014. As obras fazem parte de um acervo de mais de três mil obras, que já foram apresentadas em vários países, como Itália, Espanha, Alemanha, França, Reino Unido e Japão. 
Os temas das obras desmistificam uma possível visão redutora da arte africana quando expõem a realidade, a multiplicidade e a representatividade do seu continente, dentro do panorama artístico mundial, e nos permitem uma nova interpretação estética de sua produção artística actual. 
Abdoulaye Konaté, Bili Bidjocka, Ihosvanny, Ingrid Mwangi, Minnette Vari, Mounir Fatmi, Ruth Sacks, Samuel Fosso, Seydou Keita, Tracey Rose, Yinka Shonibare, William Kentridge e Zoulikha Bouabdellah são os autores das obras.
“Transit” tem a curadoria do angolano Fernando Alvim e do brasileiro Daniel Rangel. A exposição foi apresentada pela primeira vez na Bahia, e segundo Daniel Rangel a mostra pretende explorar a estética dos artistas e mostrar a heterogeneidade presente na produção africana actual. “Nós não negamos as origens da arte africana, mas queremos possibilitar novas abordagens e inserir outras referências no imaginário das pessoas”, realça no texto do catálogo. 
Ao explicar as razões da mostra ter sido apresentada pela primeira vez na Bahia, Daniel Rangel, referiu que a escolha de Salvador como primeira cidade a receber a exposição foi feita a partir da relação que esta mantém com a história e cultura africanas. “A primeira questão é a afectividade do povo baiano e a curiosidade das pessoas sobre África”, realçou.

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