Faces da Negritude do Sisal

Lançado em abril de 2012, o documentário Faces da Negritude do Sisal mostra a realidade de comunidades negras e periféricas, o abandono das comunidades quilombolas, o preconceito com os negros e a cultura afro-brasileira agora está disponível no Youtube. 

A iniciativa é vencedora do Edital Novembro Negro 2011 e teve o patrocínio da Sepromi -- Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. Coordenado pela ong Orsiba, o documentário tem 38 minutos e visa despertar, fortalecer e propagar reflexões e práticas dialógicas sobre a vida e a cultura negra no Território do Sisal.

"A iniciativa busca a valorização da consciência negra, bem como a promoção dos direitos humanos, a conquista de políticas públicas, voltadas para a igualdade racial, a reparação social e o 'empoderamento' coletivo da comunidade negra, contemplada no Projeto", define Paulo Marcos, diretor do curta.

O roteirista Fredson Costa acredita que é fundamental levar este produto ao maior número de pessoas. "Para isso contamos com várias entidades do movimento social para divulgar em escolas, eventos diversos e em especial nesta Semana da Consciência Negra", apontou Costa. 

O filme tem a fotografia de Jorge Henrique Macedo e imagens de Leandro Mendes. É uma co-produção do PensarFilmes e NaCangaia Comunicação.

SOBRE O PROJETO

O Projeto Faces da Negritude do Sisal é coordenado pela OCIP chamada de ORSIBA (Organização da Sociedade Civil Baiana de Interesse Público). A iniciativa é vencedora do Edital Novembro Negro 2011 e tem o patrocínio da SEPROMI -- Secretaria de Promoção da Igualdade Racial -- Governo do Estado da Bahia.

A gravação se deu em três etapas. No dia 20 de novembro de 2011, em comunidades rurais e na I Ciranda da Consciência Negra realizada dias 03 e 04 de março de 2012, no Distrito de São João, em Conceição do Coité. O lançamento ocorreu em 13 de abril, no Centro Cultural da cidade. Autoridades do Estado e da região marcaram presença.

A gravação contou com a parceria do Núcleo Pensar Filmes de Pintadas, que presta serviços para a TVE-BA e da Empresa NaCangaia Comunicação, coordenada pelo diretor do Filme, que lançou seu sexto documentário na carreira.