Eles caminharam até a Rua da Consolação e desceram até o Centro de SP.
Organizadores dizem que querem melhor investimento do dinheiro público.
Tahiane Stochero
Do G1
Avenida Paulista é ocupada por manifestantes neste sábado (6) (Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas) |
Um grupo de manifestantes se reuniu na tarde deste sábado (6) na região da Avenida Paulista em um protesto contra a corrupção. Eles se concentraram por volta das 15h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 15h50, saíram em caminhada e fecharam o sentido Consolação da via.
Aécio e parlamentares da oposição convocam para ato de protesto em SPOs manifestantes seguiram pela Avenida Paulista até a Rua da Consolação e, depois, andaram no sentido Centro. Eles chegaram à Praça Roosevelt, destino da passeata, por volta das 17h50. Às 18h15, se dispersaram.
A Polícia Militar disse que havia cerca de 4 mil pessoas no ato. Entre elas, o músico Lobão, o deputado federal José Aníbal (PSDB) e o senador eleito José Serra (PSDB). "Vim aqui trazer meu abraço e apoio a essa manifestação que é para exigir democracia. Democracia não é só eleição. São valores que estão sendo pisoteados no Brasil. Estamos aqui fortalecendo nossa democracia. Precisamos de muita mudança", disse Serra.
O músico Lobão se une a manifestantes na
Avenida Paulista, em São Paulo, neste
sábado (Foto: Dario Oliveira/Estadão Conteúdo)
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Um dos organizadores do protesto, Rogério Chequer, do Movimento Vem Pra Rua, disse que eles são contra intervenção militar e não pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita em outubro. “Somos contra a intervenção militar e não defendemos o impeachment. A gente quer que o dinheiro público seja investido no Brasil, não em Cuba ou aparelhando o petrolão”, disse durante a concentração do protesto.
O termo “petrolão” tem sido usado pela oposição para se referir às denúncias de corrupção na Petrobras. Apesar do que disse o organizador, um outro grupo que pede intervenção militar, e estava realizando uma manifestação antes na Paulista, se juntou ao protesto. Depois de alguns quarteirões, esse grupo decidiu se afastar da passeata e seguir no outro sentido da via.
Convocação de Aécio
Em vídeos divulgados pelo Facebook, o senador Aécio Neves (PSDB-SP), candidato derrotado à Presidência da República, e outros parlamentares da oposição aparecem fazendo convites para a manifestação. Na página da manifestação na rede social, a descrição informa que o ato terá como tema central “petrolão e LDO”.
Professora e marido participam de manifestação
neste sábado em SP (Foto: Tahiane Stochero/G1)
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No vídeo gravado por Aécio Neves e divulgado no perfil do senador no Facebook, ele cita as denúncias de corrupção na estatal e afirma que o protesto será um encontro “em favor da democracia”, da “ética” e de “um Brasil melhor”.
Participantes
A professora de piano Clarissa Stefan, de 72 anos, e o marido Cláudio Stefan, de 70 anos, também músico, vieram com uma faixa contra a corrupção. "Só com o voto não deu certo para mudar. A gente quer que não continue como está esta situação de corrupção no país, com políticos condenados por roubar sendo soltos, isso me incomoda", diz Clarissa.
O protesto ocorre aos gritos de "fora Dilma” e “fora PT”. A jornalista aposentada Lia Crespo, de 60 anos, disse que nem os problemas de locomoção e o tumulto a impediram de vir para o ato. "Estou aqui para pedir democracia. Do jeito que está, o país está caminhando para algo não democrático", afirma.
Avenida Paulista é fechada pelos manifestantes neste sábado (Foto: Tahiane Stochero/G1) |
Manifestantes carregam cartazes que pedem saída da presidente (Foto: Tahiane Stochero/G1) |
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