Uma das metas de Suzan era preservar a memória e independência da tia. Segundo ela, foi difícil deixar o afeto familiar de lado e se concentrar somente nas fotos. “Como fotógrafa, é maravilhoso ter a intimidade e nível de conforto dos seus assuntos quando se trabalha com a família, mas é impossível se concentrar apenas no trabalho. Quando estou com a tia Grace, eu sou, primeiro, um membro da família a cuidá-la, e , de seguida, uma fotógrafa. É preciso trabalhar duro para fazer as duas coisas bem”, disse ao Feature Shoot.
Nas fotos, parece haver uma disparidade entre o ambiente familiar e o trabalho. É tudo muito sombrio e frio, contudo, ao mesmo tempo, flores transmitem uma clara sensação de esperança. Afinal, quais aspectos da vida Suzan tenta transmitir?
“Eu acho que trago um sentimento da tia Grace tentando recriar seu passado. Proporciono o movimento. Para muitas das fotos, eu vou levá-la à praia ou uma simples loja. Eu faço isso para ligar e dar-lhe a chance de ser alguém fora de casa, o que ela não faz com frequência. Então, eu acho que é a minha tentativa de trazer um pouco de felicidade e mudar a sua vida diária”, completa a fotógrafa.
Fonte: Hypeness
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