quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Black Travel


Projetos reúnem negros para viajar pelo mundo e quebrar paradigmas

Salvador é a pérola brasileira de um novo tipo de turismo em ascensão nos Estados Unidos. Chamado de Black Travel Movement (movimento de viagem negra, em tradução livre), ele tem como objetivo fazer com que negros e latinos sejam vistos como parte das pessoas que estão viajando a lazer, e não apenas a serviço.

No ano que vem, a capital baiana será visitada pelo menos dez vezes por dois dos grupos mais representativos desse segmento: o Nomadness Travel Tribe (algo como "tribo de viagem nômade-louca") e o Travel Noire.

A ideia vem embalada por números: 17% dos negros norte-americanos fazem pelo menos uma viagem internacional por ano e gastam US$ 48 bilhões em seus passeios dentro do país. As cifras são do instituto Mandala, especializado em turismo.

No final de 2013, outra pesquisa, do Instituto Nielsen e da National Newspaper Publishing Association, indicou que os negros dos EUA (13% da população do país, o equivalente a 43 milhões de consumidores) costumam usar mais a internet que outros grupos na hora de planejar suas viagens. A Nielsen estima o poder de compra desse grupo em US$ 1 trilhão.

No Brasil, em que 53,1% da população se autodefine como negra ou parda, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio de 2013, iniciativas como essas começarão "naturalmente a acontecer", na opinião do fundador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo.

"Acho que é muito importante o turismo entre culturas de mesmas origens, afro-atlânticas. Por que o negro hoje 
 
Fonte: Folha

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