Segundo relatos do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) dificulta o acesso aos gastos com publicidade na internet, encaminhando respostas genéricas a todos os questionamentos.
O tucano questionou a Secretaria sobre a existência de uma tabela que relacione audiência e verba pública de publicidade gasta. E obteve a resposta que “não é possível estabelecer uma relação direta e única, que seja válida para todas as ações e que relacione investimentos versus audiência de cada portal, site e rede social”.
Quando foi solicitada para a pasta a lista de veículos, portais, sites e redes sociais, audiência e valores pagos, a resposta foi que todas as informações estariam em um link no site da Secretaria, entretanto, lá o usuário tem acesso apenas a filtros de pesquisa que revela quais agências de publicidade foram contratadas pelo governo federal desde 2009.
A Secom não chegou a mencionar nenhuma mídia que utiliza por conta de sua estratégia de comunicação, se limitando a registrar que “as equipes dos departamentos não se encontram dividas entre os diversos tipos de mídia, sendo uma equipe multidisciplinar e que trabalha com demandas diferenciadas à medida das necessidades da Secretaria”.
Nunes indagou os conceitos das expressões que são diretrizes da pasta, “desconcentração de investimentos” e “regionalização das ações”. Já que sem mencionar estudos ou pareceres que comprovem a tese, o documento que leve a assinatura do ministro Edinho Silva diz que, “entende-se que quanto mais diversidade de meios e veículos, mais altos os índices de alcance.
Fonte: Diário do Poder
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