quinta-feira, 23 de junho de 2016

Avião movido a energia solar sobrevoa Oceano Atlântico


Piloto suíço postou feito nas redes sociais nesta terça.
Solar Impulse 2 flagrou dois icebergs e baleias.

O avião Solar Impulse 2 sobrevoou o Atlântico nesta terça-feira (21), com sol e céu azul, rumo à Espanha, após ter decolado na véspera em Nova York. Esta é uma das etapas mais difíceis de uma volta ao mundo inédita usando energia solar como único combustível.

"Acabo de acordar da sesta, um pouco cansado ainda, mas contente de ver o amanhecer sentado no meu pequeno #si2", escreveu nesta terça-feira no Twitter o piloto suíço Bertrand Piccard, que realiza este voo para promover as energias renováveis.

O Solar Impulse 2 iniciou o voo na segunda-feira (20) no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, e demorará entre 90 e 110 horas para chegar ao destino desta 15ª etapa, o aeroporto deSevilha, na Espanha.

Ao amanhecer, as baterias do avião voltaram a se recarregar, após uma noite de voo alimentada pela energia gerada nas suas 17.000 células fotovoltaicas.

"Não vão acreditar em mim, mas à minha direita vejo um iceberg no oceano Atlântico. Olhem!", relatou Piccard no blog que compartilha com o outro piloto do Solar Impulse 2, André Borschberg.

Em sua primeira jornada sobre o Atlântico, Piccard viu baleias saltando sobre a água e uma maravilhosa lua cheia durante a noite.

Às 10h30 desta terça (horário de Brasília), o avião completou mais de um terço do trajeto - 2.500 km em um dia e cinco horas, informou o Solar Impulse.

Com o peso de um carro e uma envergadura de 72 metros, a aeronave voa a uma velocidade que geralmente não passa de 50 km/h, mas que pode dobrar com uma exposição direta ao sol.

Por ser leve (1,5 toneladas), o Solar Impulse 2 é muito sensível às turbulências.

O Solar Impulse 2 realiza sua volta ao mundo de 35.400 km em etapas, nas quais Piccard e Borschberg se revezam para pilotar este avião de quatro hélices.

Em sua etapa mais longa, o Solar Impulse 2 voou 118 horas de Nagoya (Japão) até a ilha americana do Havaí.

O piloto André Borschberg foi o responsável por conduzir a aeronave durante essa longa etapa, de 6.437 quilômetros, sobre o Pacífico ocidental, na qual foi batido o recorde de voo ininterrupto mais longo da história.


Via G1

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