Retratos de Fé estreia sua nova temporada com um episódio dedicado a esse culto de matriz africana em que as mulheres predominam como praticantes.
Em São Luís (MA), Rodrigo de Oxossi, filho do Ilê Ashe Ogum Sogbo, explica os detalhes do Tambor de Mina, uma religião de mulheres, pois “elas dizem que os homens não tinham tempo nem amor pelos Voduns.”
Dona Domingas, Chefe da Casa de Nagô, revela seus medos e de como se tornou uma das principais líderes dessa tradição religiosa. EPai Airton Gouvêia, baseado na experiência e vivência como Toy Vodunon do Ilê Ashe Ogum Sogbo, afirma que “O Tambor de Mina não se acabou com os velhos. Hoje em dia, tem muito jovem buscando sua mediunidade, se interessando por suas origens africanas!”
“A partir do momento que eu ouvi o toque do Tambor de Mina, eu me encantei.” Samira Rosa é uma jovem praticante desde os quatro anos de idade, no Terreiro de Mina Iemanjá, levada até lá por sua avó, também praticante. Ela e sua irmã de fé, Joana D’Arc, contam como é ser Filha de Santo em uma casa de Tambor de Mina.
Trazido da África por escravas negras, o culto dos Voduns se mistura ao culto dos Orixás, Gentis, Nobres, Caboclos e Encantados. Com a criação da Casa das Minas e da Casa de Nagô, surge então o Tambor de Mina.
Via TV Brasil
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