terça-feira, 4 de outubro de 2016

Festival indie no Instituto Inhotim terá Caetano, Liniker e Jaloo em novembro


Caetano Veloso durante show em ocupação do Palácio Capanema, em maio

A música indie sempre esteve no coração do MECA, festival que começou há seis anos, no litoral do Rio Grande do Sul. Vinte edições e seis cidades depois, o evento ganhou corpo: a festa alternativa agora tem palestras sobre misticismo, arquitetura, economia; o line-up de bandas que nunca tocariam em rádios de MPB agora tem Caetano Veloso.

O baiano é um dos confirmados no MECAInhotim, que acontece nos dias 5 e 6 de novembro no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG).

"É um sonho antigo [ter show de Caetano], desde o primeiro MECA", diz Rodrigo Santanna, sócio-diretor do evento. "Ele é uma representação forte de artista moderno que consegue se reinventar."

Santanna afirma que a presença de um músico desse quilate num festival reconhecidamente indie não é uma forma de ignorar suas raízes –tanto que já estão confirmados nomes da cena independente, como Liniker, Jaloo, Mahmundi e Dônica–, mas, sim, de dialogar com o espaço. "Pelo fato de o próprio museu trazer algo de mais moderno, a gente achou legal trazer um nome global."

Luisa Alcantara e Silva/Folhapress


Imagem de uma das galerias do complexo que abriga obras do artista brasileiro Tunga

Além de música, o MECA Inhotim terá palestras e workshops sobre inovação, modelos de educação, economia criativa, processos de cura, misticismo, artes e outros assuntos que ainda estão sendo definidos pela organização. Alguns nomes, contudo, já estão confirmados.

Um deles é Bernardo Paz, fundador do Inhotim. Também estão escalados o cineasta parisiense Vincent Moon, e o arquiteto e designer croata Marko Brajovic. "A ideia de ter essas palestras é muito para entender de onde a gente veio, onde a gente está e para onde a gente vai", diz Santanna.

CAMPING

Como alguns shows do festival ocorrem à noite e o museu fica distante de hotéis, a organização do MECA e a direção do Instituto Inhotim testarão a adoção de um espaço para camping na entrada do museu. Antonio Grassi, diretor-executivo do Inhotim, diz que, caso a experiência funcione, o instituto pode, no futuro próximo, adotar o formato definitivamente.


Via Folha de S.Paulo

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