quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Novo golpe no WhatsApp promete reviver perfis do Orkut


Os golpes de phishing no WhatsApp — aquelas correntes que pedem para que as vítimas compartilhem links e mensagens a fim de conseguirem alguma coisa — são extremamente comuns atualmente. Por isso, só viram notícia os mais elaborados ou peculiares, como é o caso do novo esquema que promete reviver perfis antigos do Orkut.

Para conseguir tal feito, a vítima precisa compartilhar um link com dez contatos ou grupos no WhatsApp. Em seguida, a página promete que um botão chamado “Ver Perfil” vai aparecer em algum lugar. Antes disso, a pessoa é distraída com três perguntas no mesmo site que, supostamente, deveriam ajudar a plataforma a descobrir se é possível ou não reaver o tal perfil. Contudo, a página golpista em momento algum pede qualquer identificação que possa ligar uma pessoa a alguma conta da finada rede social.


Não precisamos dizer que, depois de compartilhar dez ou mais vezes o link, a vítima continua sem acessar seu antigo perfil, certo? Mas, mesmo que o site tentasse de fato fazer alguma coisa, não haveria nenhum meio conhecido para tal. A Google encerrou o Orkut em 2014, um bom tempo depois de a plataforma ter virado uma cidade fantasma, e, em maio desse ano, todos os vestígios de comunidades e perfis que ficaram no ar por meio de arquivos online foram eliminados a pedido da empresa.

Todos os vestígios de comunidades e perfis que ficaram no ar foram eliminados

Em essência, é virtualmente impossível recuperar um perfil antigo do Orkut atualmente, e você deveria desconfiar de qualquer proposta mirabolante como essa que lhe é enviada via WhatsApp.

Segundo a PSafe, empresa de segurança digital brasileira que reportou o golpe, mais de 500 mil pessoas já foram engadas por esse novo phishing do Orkut. A recomendação é que os usuários nunca baixem arquivos ou forneçam informações pessoais em páginas que fazem esse tipo de promessa. Caso contrário, a vítima corre o risco de instalar malwares em seu smartphone, ter dados bancários clonados, ser inscrita em serviços pagos de SMS (“roubo de créditos”), entre outras possibilidades.

FONTE(S)
PSAFE VI GAZETA DO POVO


Via TecMundo

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