sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Ministério público pede que polícia apure denúncia de racismo contra Emicida


O Ministério Público de São Paulo pediu para a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância apurar denúncias de racismo sofridas pelo rapper Emicida nas redes sociais. O órgão foi procurado pelo cantor nesta semana.

O Coordenador do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos, procurador Paulo Marco Ferreira Lima enviou ofício à especializada. A assessoria de imprensa do cantor foi procurada pelo O GLOBO, mas ainda não retornou sobre o caso.

No fim do mês passado, o irmão do rapper, o estilista Evandro Fióti, revelou ter sido vítima de racismo por um segurança da São Paulo Fashion Week (SPFW). O caso aconteceu durante o desfile da marca dos irmãos, a grife LAB - Laboratório Fantasma. Em um post em seu Facebook, Fióti contou que foi barrado usando a pulseira do evento. "Ser preto é ser barrado pelo segurança do evento até mesmo quando é da sua marca e com pulseira", escreveu o estilista.

Em nota, a assessoria de imprensa do evento repudiou o ato e informou que o funcionário foi apenas repreendido, a pedido do estilista.

"Ao ver o post de Evandro Fióti, na noite de terça-feira, Paulo Borges imediatamente entrou em contato com ele para apurar o ocorrido. Em seguida, tomou medidas junto à empresa de segurança contratada pelo evento, para repreensão de conduta dos envolvidos, e atendendo pedido de Fióti, preservou o funcionário responsável. O SPFW está integralmente ao lado de Fióti, e acredita que a divulgação deste fato contribui na luta contra atitudes que infelizmente ainda fazem parte do dia a dia de nossa sociedade e que nos repugnam. São mais de dez mil pessoas trabalhando direta e indiretamente no evento, que sempre defendeu e trabalha pela diversidade em todos os níveis", diz nota.


Via Portal Extra 

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