Andrew Warhola, assim registrado, mas conhecido depois como Andy Warhol, nasceu na cidade de Pittsburgh, no dia 6 de agosto de 1928. Apesar de nascer nos EUA, seus pais eram migrantes provenientes do norte da Eslováquia. Para evitar ser convocado pelo exército austro-húngaro logo após o término da Primeira Guerra Mundial, Andrei, genitor de Andy, mudou-se para o território norte-americano, posteriormente seguido pela esposa, que em 1921 desembarcou na América.
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Sua permanência neste Instituto foi interrompida pelo final da Segunda Guerra Mundial, pois a Lei de Desmobilização obrigava vários alunos a cederem lugar nas Universidades dos EUA a soldados que agora se encontravam desocupados, em tempos de paz. Mas vários de seus mestres exigiram sua volta, assim foi permitido a ele assistir o Curso de Verão, o que lhe propiciava realizar nova inscrição no outono do ano seguinte. Os projetos por ele executados durante a graduação levaram-no a receber um prêmio concedido por esta instituição, com a conseqüente exposição de seus trabalhos.
Ao concluir o curso ele seguiu para Nova York, logo iniciando sua carreira como ilustrador de veículos significativos da mídia, tais como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, e como produtor de anúncios e displays publicitários para serem exibidos nas vitrines de vários estabelecimentos comerciais. Sua trajetória profissional como artista gráfico, coroada de êxito, iniciou-se neste momento. Ao longo de sua jornada ele conquistou inúmeros prêmios como diretor de Arte do Art Director's Club e do The American Institute of Graphic Arts.
Andy realizou sua primeira exposição individual em 1952, na Hugo Galley, com a mostra de quinze desenhos inspirados na produção de Truman Capote, jornalista e ficcionista norte-americano. Estes trabalhos são igualmente exibidos no MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956, quando ele passa a assinar suas obras como Warhol.
Na década de 60, sua trajetória como artista plástico sofre uma reviravolta, pois ele passa a se apropriar das idéias publicitárias em suas criações, valendo-se de tonalidades fortes e tintas acrílicas. Neste mesmo período ele renova o movimento conhecido como pop art, ao gerar mecanicamente inúmeras cópias de seus trabalhos, através de uma técnica denominada serigrafia - processo de reprodução de imagens sobre papel, madeira, vidro, entre outros materiais, o qual utiliza uma moldura com tela de seda ou nylon formado por malhas; a tinta passa através das malhas permeáveis, que correspondem à imagem a ser impressa, permanecendo as restantes impermeáveis à tinta. Ele concretiza essa produção artística com temas extraídos do dia-a-dia, como latas de sopas Campbell, garrafas de Coca-Cola, rostos de ícones da indústria cultural, entre eles os de Marilyn Monroe, Elvis Presley, entre outros. As colagens e a utilização de matéria-prima descartável, geralmente não utilizada pelos artistas plásticos, foram outras técnicas privilegiadas por Andy.
No ano de 1968 ele é vítima de um atentado perpetrado por uma militante do grupo Society for Cutting Up Men - Sociedade para castrar homens -, Valerie Solanis, criadora e única integrante desta entidade. O tiro que o alveja não o conduz à morte e inspira o filme I shot Andy Warhol - Eu atirei em Andy Warhol -, de1996, dirigido por Mary Harron.
Warhol, um dos criadores e principal representante da Pop Art, pintor e cineasta norte-americano, morreu em Nova York, no dia 22 de fevereiro de 1987, após uma cirurgia bem-sucedida da vesícula biliar. Famoso durante 35 anos, ele foi o criador da frase: “No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos”, o que se concretiza na atual cultura de massa, na qual a arte é um mero produto comercial, disseminado através de meios de produção massificados. Ele também criou e financiou a célebre banda The Velvet Underground.
Fonte: Info Escola
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