Com raras exceções, os países se recusam a apresentar metassubstanciais de cortes nas emissões de gases-estufa, o que não écondizente com a gravidade do problema.
Permanecem, no jogo diplomático, as cobranças mútuas de metas entre ospaíses em desenvolvimento e os desenvolvidos. Ao cabo, sobram apenasdeclaraçõ
O Brasil, lamentavelmente, parece seguir o mesmo caminho. Resiste aapresentar meta de redução de gases de efeito estufa que vá além dapromessa de diminuição do desmatamento da Amazônia, que, se espera,possa ser revertido pela pressão dos setores mais lúcidos do governo eda sociedade.
Autoridades brasileiras chegaram a declarar, na semana passada, que oBrasil não apresentaria meta em Copenhague para não criarconstrangiment
Diante desse quadro, lembro de um antigo dito popular que conta ahistória de Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém, encarregados deuma tarefa importante. A história termina assim: Todo Mundo culpouAlguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um, agindo comresponsabilidade
Enquanto isso, a ciência moderna afirma, majoritária e categoricamente,
Poucos países têm quebrado essa regra. Um bom exemplo é o da Noruega,que se comprometeu a reduzir em 40% as emissões até 2020 e criou um dosmaiores programas voluntários de proteção das florestas tropicais domundo. Porém, parece ter sido totalmente ignorado.
Apesar da necessidade de um regramento jurídico internacional para aredução das emissões de gases-estufa, até agora só se veem intençõespolíticas genéricas. Os governantes não querem sair da condição de"sujeitos indeterminados" na luta contra as mudanças do clima. Amaioria tem se abrigado na inaceitável sombra da irresponsabilidadec
Até quando?
contatomarinasilva@
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