A partir do dia 16 de março, duas escolas públicas de Uberlândia (Segismundo Pereira e Carmelita Vieira Santos) receberão o projeto Índios lecionando, que tem o objetivo de promover, difundir e valorizar a cultura indígena brasileira. O grupo formado por 12 índios do Movimento dos Indígenas Não Aldeados (Mina) promoverá oficinas de artesanato, dança, canto, argila e teatro e fará palestras sobre os costumes, vestimenta, alimentação e cuidados com a saúde à base de plantas medicinais.
Outras instituições de ensino interessadas podem solicitar a aplicação do projeto ainda para este ano. Índios lecionando tem o apoio do Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários da Universidade Federal de Uberlândia (Cieps/UFU), setor vinculado à Pro- Reitoria de Extensão (Proex).
“É o terceiro ano consecutivo que trabalhamos para aproximar os alunos da tradição indígena e seus saberes. É um processo de formação de multiplicadores dessa cultura que associa, inclusive, a proteção ambiental. O momento é oportuno também para a sociedade tomar consciência da dificuldade, das condições de vida, saúde, moradia e educação desses grupos”, disse a cacique Poty Guarani, também conhecida pelo nome em português Virginita. Em 2009 e 2010, os índios visitaram sete escolas em Uberlândia e outras seis em Ituiutaba.
Para a execução das atividades do projeto Índios lecionando foram destinados recursos do governo federal no valor de R$ 30 mil. O trabalho atualmente está conectado a uma política nacional de difusão e valorização da cultura indígena. “A UFU viabiliza a implementação do plano de trabalho e o processo pedagógico, além de contribuir para que o movimento se torne autônomo”, disse o professor Gabriel Muñoz Palafox, coordenador do Cieps.
Além da compra de materiais, como tintas, tecidos, argila e sementes, o auxílio é destinado ainda à remuneração anual dos índios envolvidos no projeto.
Índia se orgulha de atividade
Moradora de Uberlândia há 26 anos, a índia Maria Cândida da Costa, que tem suas raízes na aldeia Tupinambá, no Ceará, aprendeu sozinha a arte de manusear a argila e confeccionar panelas, jarras e bonecas. Ela se sente orgulhosa em levar o conhecimento aos alunos das escolas contempladas com o projeto. “A técnica de amassar a matéria prima com os pés é bastante utilizada pelo povo indígena. Agora outras pessoas terão a oportunidade de conhecer o restante do processo.”
Outras instituições de ensino interessadas podem solicitar a aplicação do projeto ainda para este ano. Índios lecionando tem o apoio do Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários da Universidade Federal de Uberlândia (Cieps/UFU), setor vinculado à Pro- Reitoria de Extensão (Proex).
“É o terceiro ano consecutivo que trabalhamos para aproximar os alunos da tradição indígena e seus saberes. É um processo de formação de multiplicadores dessa cultura que associa, inclusive, a proteção ambiental. O momento é oportuno também para a sociedade tomar consciência da dificuldade, das condições de vida, saúde, moradia e educação desses grupos”, disse a cacique Poty Guarani, também conhecida pelo nome em português Virginita. Em 2009 e 2010, os índios visitaram sete escolas em Uberlândia e outras seis em Ituiutaba.
Para a execução das atividades do projeto Índios lecionando foram destinados recursos do governo federal no valor de R$ 30 mil. O trabalho atualmente está conectado a uma política nacional de difusão e valorização da cultura indígena. “A UFU viabiliza a implementação do plano de trabalho e o processo pedagógico, além de contribuir para que o movimento se torne autônomo”, disse o professor Gabriel Muñoz Palafox, coordenador do Cieps.
Além da compra de materiais, como tintas, tecidos, argila e sementes, o auxílio é destinado ainda à remuneração anual dos índios envolvidos no projeto.
Índia se orgulha de atividade
Moradora de Uberlândia há 26 anos, a índia Maria Cândida da Costa, que tem suas raízes na aldeia Tupinambá, no Ceará, aprendeu sozinha a arte de manusear a argila e confeccionar panelas, jarras e bonecas. Ela se sente orgulhosa em levar o conhecimento aos alunos das escolas contempladas com o projeto. “A técnica de amassar a matéria prima com os pés é bastante utilizada pelo povo indígena. Agora outras pessoas terão a oportunidade de conhecer o restante do processo.”
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