A iniciativa tem parceria com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), a Fundação Banco do Brasil, a Secretaria de C&T para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (Secis/MCT), e a Central das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop-DF).
“Os meninos voltam completamente diferentes depois de experiências como essas. Eles estão preocupadíssimos com a questão da água, do lixo, da sustentabilidade”, assegura o diretor pedagógico Nei Vieira. “A gente faz um projeto e eles não têm medo de participar, se envolvem e levam as mudanças para a vida deles”, afirma.
A professora Renata Fontenele acredita que o grande diferencial de eventos como esse para os estudantes é a valorização da cidadania e a comparação do que cada um possui em relação àqueles que tem menos possibilidades. “Eles podem ver a realidade de vida que nos cerca e que a gente não vê. Cada um dos projetos que fazemos no ano transforma um pouco a vida dos meninos. São pequenas experiências que a gente junta e eles se tornam crianças diferentes. Eles criam referências e até o domínio de turma pelo professor fica mais fácil depois disso. É um crescimento pessoal e pedagógico”, analisa.
Exemplo
A estudante do 8º ano, Isabela Scarpin Contatto, 13 anos, já faz a separação seletiva do lixo orgânico e não-orgânico com a família. Ela admite que é difícil cuidar do lixo, mas que é possível ajudar. “Você pode tentar diminuir seu lixo e, se for muito difícil, você faz apenas o esforço de colocar em sacos diferentes os materiais, para os catadores não terem a dificuldade de ter que separar papel, vidro, plástico”, explica a aluna.
Depois de conhecerem o local onde o lixo é despejado, os alunos levaram caixas de doações de alimentos não-perecíveis, roupas, sapatos, agasalhos, cobertores, livros e brinquedos para a comunidade do local. Quando voltarem à sala de aula, o assunto da atividade será retomado nas disciplinas de português e literatura — com poesias de catadores de lixo e trabalho infantil —, história e geografia — com temas sobre consumismo, revolução industrial, capitalismo e o meio ambiente —, biologia — chorume e seus efeitos — e educação bíblica — solidariedade.
Aliar a cidadania ao ensino e ao aprendizado dos estudantes foi a razão que moveu um grupo de docentes do colégio Galois a levar, nesta quinta-feira (13/7), 180 estudantes do 6º ao 8º anos do ensino fundamental para conhecerem e debaterem a vida e a estrutura de um aterro de lixo. O local escolhido foi o conhecido lixão da Estrutural.
“Os meninos voltam completamente diferentes depois de experiências como essas. Eles estão preocupadíssimos com a questão da água, do lixo, da sustentabilidade”, assegura o diretor pedagógico Nei Vieira. “A gente faz um projeto e eles não têm medo de participar, se envolvem e levam as mudanças para a vida deles”, afirma.
A professora Renata Fontenele acredita que o grande diferencial de eventos como esse para os estudantes é a valorização da cidadania e a comparação do que cada um possui em relação àqueles que tem menos possibilidades. “Eles podem ver a realidade de vida que nos cerca e que a gente não vê. Cada um dos projetos que fazemos no ano transforma um pouco a vida dos meninos. São pequenas experiências que a gente junta e eles se tornam crianças diferentes. Eles criam referências e até o domínio de turma pelo professor fica mais fácil depois disso. É um crescimento pessoal e pedagógico”, analisa.
Exemplo
A estudante do 8º ano, Isabela Scarpin Contatto, 13 anos, já faz a separação seletiva do lixo orgânico e não-orgânico com a família. Ela admite que é difícil cuidar do lixo, mas que é possível ajudar. “Você pode tentar diminuir seu lixo e, se for muito difícil, você faz apenas o esforço de colocar em sacos diferentes os materiais, para os catadores não terem a dificuldade de ter que separar papel, vidro, plástico”, explica a aluna.
Depois de conhecerem o local onde o lixo é despejado, os alunos levaram caixas de doações de alimentos não-perecíveis, roupas, sapatos, agasalhos, cobertores, livros e brinquedos para a comunidade do local. Quando voltarem à sala de aula, o assunto da atividade será retomado nas disciplinas de português e literatura — com poesias de catadores de lixo e trabalho infantil —, história e geografia — com temas sobre consumismo, revolução industrial, capitalismo e o meio ambiente —, biologia — chorume e seus efeitos — e educação bíblica — solidariedade.
Aliar a cidadania ao ensino e ao aprendizado dos estudantes foi a razão que moveu um grupo de docentes do colégio Galois a levar, nesta quinta-feira (13/7), 180 estudantes do 6º ao 8º anos do ensino fundamental para conhecerem e debaterem a vida e a estrutura de um aterro de lixo. O local escolhido foi o conhecido lixão da Estrutural.
O projeto foi planejado pelo diretor pedagógico do ensino fundamental II, Nei Vieira, com a professora Renata Fontenele, coordenadora da disciplina de ciências humanas da instituição. A experiência possibilitou aos alunos conhecerem os aproximadamente 10 quilômetros quadrados do lixão, que recebe detritos de todo o Distrito Federal. Por dia, 2,3 mil toneladas de resíduos domésticos e 6,2 mil toneladas de resíduos da construção civil são lançados no terreno.
“Ver na TV é diferente de ver aqui. Aqui é muito mais chocante!”, analisa Daniel Segalovich, 12 anos, estudante do 8º ano, ao andar pelo terreno que tem 30 metros de profundidade de lixo. “Isso contribuiu para que eu soubesse que a gente tem influência sobre a vida de outras pessoas. Faz com que a gente se conscientize. Sentimos que está em nossas mãos o futuro do nosso planeta”, reflete o estudante.
Durante a visita, o líder comunitário e membro do Movimento Nacional de Catadores, Ronei Alves da Silva, contou aos estudantes como funciona o lixão, qual o caminho que os detritos percorrem da casa de cada um até o terreno, o que pode ser reciclado e quais as condições de vida dos catadores de lixo. “A intenção é sensibilizar. Fazer com que eles entendam que o lixo precisa de tratamento adequado para que volte à cadeia produtiva. Lixo não é lixo, ele é rico em possibilidades e todos podem ajudar”, enfatiza Ronei.
Cidadania
Há dois anos, o Lixão da Estrutural recebe escolas e estudantes de cursos de graduação e pós no projeto Território da cidadania e da reciclagem, que tem como objetivo melhorar a estrutura de trabalho dos catadores, aumentar a conscientização da população e apoiar o desenvolvimento de pesquisas ambientais.
Saiba mais... Igualdade se aprende no palco
“Ver na TV é diferente de ver aqui. Aqui é muito mais chocante!”, analisa Daniel Segalovich, 12 anos, estudante do 8º ano, ao andar pelo terreno que tem 30 metros de profundidade de lixo. “Isso contribuiu para que eu soubesse que a gente tem influência sobre a vida de outras pessoas. Faz com que a gente se conscientize. Sentimos que está em nossas mãos o futuro do nosso planeta”, reflete o estudante.
Durante a visita, o líder comunitário e membro do Movimento Nacional de Catadores, Ronei Alves da Silva, contou aos estudantes como funciona o lixão, qual o caminho que os detritos percorrem da casa de cada um até o terreno, o que pode ser reciclado e quais as condições de vida dos catadores de lixo. “A intenção é sensibilizar. Fazer com que eles entendam que o lixo precisa de tratamento adequado para que volte à cadeia produtiva. Lixo não é lixo, ele é rico em possibilidades e todos podem ajudar”, enfatiza Ronei.
Cidadania
Há dois anos, o Lixão da Estrutural recebe escolas e estudantes de cursos de graduação e pós no projeto Território da cidadania e da reciclagem, que tem como objetivo melhorar a estrutura de trabalho dos catadores, aumentar a conscientização da população e apoiar o desenvolvimento de pesquisas ambientais.
Saiba mais... Igualdade se aprende no palco
Fonte Correio Brasiliense
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