quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sem chapéus pontudos ou verrugas no nariz, bruxos querem se livrar dos estereótipos


Arquivo pessoal

  • Zoe de Camaris se interessou por tarô nos anos 1980 e se tornou especialista. Hoje se considera bruxa porque respeita a natureza e pratica rituais ligados à magia espiritual
    Zoe de Camaris se interessou por tarô nos anos 1980 e se tornou especialista. Hoje se considera bruxa porque respeita a natureza e pratica rituais ligados à magia espiritual
Esqueça a imagem estereotipada da velha ranzinza, de voz rouca, com verruga na ponta do nariz. As bruxas e bruxos --muitos homens também adotam a magia como estilo de vida-- de hoje têm uma aparência convencional, embora um ou outro símbolo mágico, como um pingente de pentagrama, revele suas crenças. Falam de maneira suave e são totalmente contra às práticas em geral associadas à feitiçaria, como o sacrifício de animais. Ao contrário: prezam a natureza acima de tudo, adotam uma rotina ecologicamente correta e cultivam plantas medicinais.
Seus encantos não transformam ninguém em sapo, mas eles garantem que podem curar uma dor de cabeça ou ajudar a atrair prosperidade. E em suas crenças não há espaço para demônios de nenhuma espécie. A maior parte cultiva princípios celtas e divindades femininas, caso da Wicca, religião neo-pagã criada na Europa que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Conheça a história de bruxos do terceiro milênio.

Sem chapéus pontudos ou verrugas no nariz, bruxos querem se livrar dos estereótipos

Heloísa Noronha

Do UOL, em São Paulo

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