sábado, 24 de agosto de 2013

Pílula de Cultura agita São Paulo com a exposição de cultura negra

O Instituto Feira Preta e a Rede Kultafro, em parceria com o CCSP, promovem o projeto Pílulas de Cultura – um espaço de fortalecimento e difusão das manifestações relacionadas à cultura afro-brasileira. A Pílula de Cultura Feira Preta surgiu a partir do evento Feira Preta e apresenta uma proposta criativa e engajada com o seguinte questionamento: "Qual é o espaço da cultura afro-brasileira hoje?" O intuito do projeto é realizar ações artísticas voltadas para a cultura negra contemporânea que normalmente não estão presentes nos grandes circuitos culturais e, ao mesmo tempo, provocar uma reflexão sobre o espaço que a cultura negra tem ocupado na sociedade brasileira. O evento acontecerá de maio a novembro no Centro Cultural e a cada mês será apresentado um tema diferente. 


Estética e gestão da produção cultural negra

dia 25/8 - domingo - das 16h às 19h30

Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa (622 lugares)

DJ Residente
com: Vivian Marques
A inventividade dos sets apresentados por ela vem de uma mistura harmoniosa de estilos que levanta qualquer festa. Há espaço para hip hop clássico e underground, R&B, soul, funk's 70, entre outras vertentes da música negra. Seu gosto apurado e a boa percepção de pista têm lhe rendido convites para residências e eventos pontuais. Vivian ainda é idealizadora do projeto Futuro do hip hop e das baladas Todos por um e Nos tempos da Soweto.

17h
Roda de conversa: Gestão e a qualidade estética na produção cultural negra
com: Renata Felinto, Sidney Santiago, Luciane Ramos e Rosana Paulino
Roda de conversa em que se discutirá o protagonismo de negros e negras na gestão de suas empresas e coletivos. Também serão abordados o processo de criação e a qualidade estética de seus trabalhos.

Renata Felinto
Artista plástica, pesquisadora e doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp e sócia-proprietária da Cubo Preto – arte, história e cultura afro-brasileira.

Sidney Santiago
Ator, formou-se na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e está em atividade desde 2005. Fundou a Cia. de Teatro Os Crespos.

Luciane Ramos Silva
Sua formação em dança tem raízes nas danças afrodiaspóricas que se estendem para outras técnicas contemporâneas, abordagens somáticas e treinamentos investigativos. É doutoranda em Artes da Cena e mestra em antropologia pela Unicamp.

Rosana Paulino
Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, é especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres, e bacharel em Gravura pela ECA/USP. Atualmente é docente nas faculdades Estácio Uniradial de São Paulo, nas áreas de Multiculturalidade, Interculturalidade e Interdisciplinaridade e Desenho.

Intervenção teatral: Os Crespos
Entre cartas, relatos, sabores, músicas, encontros e desencontros, Os Crespos realizarão uma cena improvisada sobre as dores e delícias do amor. Coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros, o grupo formou-se na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e está em atividade desde 2005. Constrói seu discurso poético a partir da pesquisa sobre a situação do negro brasileiro na sociedade contemporânea e seus desdobramentos históricos.

Bakô - A outra margem
Bakô, palavra da língua bambara (África do Oeste), é um solo que tem a memória como impulso do processo criativo. O universo das danças de matrizes afrodiaspóricas é a referência técnica e simbólica fundamental na trajetória de fluências e encruzilhadas do corpo negro que cria e recria mundos na urbanidade contemporânea. Projeto desenvolvido com subsídio do Rumos Itaú Cultural Dança -2012/2014.


Fonte: Centro Cultural São Paulo

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