Vencedor de 03 prêmios em Gramado, incluindo Melhor Filme pelo Juri Popular,
filme baiano entra em cartaz, em Salvador, no UCI Iguatemi, Espaço Itaú – Glauber Rocha
e Circuito Sala de Arte.
“A Coleção Invisível”, filme do baiano-francês Bernard Attal,apresenta Vladimir Brichta pela primeira vez como protagonista e Walmor Chagas em seu último longa-metragem. Baseado em conto homônimo do austríaco Stefan Zweig, estreia no dia 06 de setembro em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O longa recebeu o Prêmio de Melhor Filme pelo Juri Popular no Festival de Cinema de Gramado, e prêmios para Walmor Chagas e Clarisse Abujamra, como ator e atriz coadjuvante, Bernard Attal dedicou o prêmio ao povo da Regiao Cacaueira da Bahia. Além de Gramado, o filme também levou Melhor Filme no no Fest-In de Lisboa.
A Coleção Invisível entra em cartaz nesta sexta, dia 06 de setembro, em 19 salas no Circuito Nacional, sendo 05 sala em Salvador: UCI Iguatemi, Espaço Itaú – Glauber Rocha e no Circuito Sala de Arte: Cinema do Museu, Cinema da UFBA e Cine Vivo, nesta primeira semana, de 6 a 12 de setembro.
A produção mostra a trajetória de Beto (Vladimir Brichta) quase aventura pelo interior da Bahia em busca de uma coleção de gravuras raras, para resolver a crise financeira da loja de antiguidades da família. Ao longo da viagem, encontra Samir (Walmor Chagas), o colecionador, e a sua família arruinada pela decadência das plantações de cacau. O encontro o faz mergulhar na própria historia familiar e mudar sua visão do mundo.
O filme tem como cenário as plantações de cacau do Sul da Bahia, paisagens que Attal, apaixonado por literatura, conheceu nos romances de Jorge Amado. O cineasta percorreu a região cacaueira durante muito tempo, entrevistando as pessoas que tinham vivido no esplendor da “época de ouro do cacau”, as viagens deram origem ao premiado documentário “Os Magníficos” (2009), e agora inspiraram “A Coleção Invisível”. Cenas inéditas serão disponibilizadas no canal do filme no YouTube.
O roteiro de“A Coleção Invisível” é inspirado no conto homônimo do Stefan Zweig. Refugiado no Brasil no final dos anos trinta, após o avanço do nazismo, Zweig é também o autor da obra “Brasil, país do futuro”.
Sobre o diretor – O baiano-francês Bernard Attal dirigiu três curtas-metragens, “29 Polegadas”, “Ilha do Rato”, “Um Passeio de Bicicleta”, e “Os Magníficos”, um documentário para a TV Pública Brasileira. Todos os filmes participaram e ganharam prêmios em Festivais ao redor do mundo, incluindo Palm Springs, Londres-BFI e Clermont-Ferrand.
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