As denúncias de irregularidades feitas pela ex-gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca, não afetaram apenas a imagem da presidente da estatal, Graça Foster. Em 2009, a Folha de S. Paulo publicou que Venina apontava que o então gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais, autorizou gastos milionários de forma irregular e sem prestação efetiva dos serviços. Entre as companhias beneficiadas por projetos autorizados sem licitação por Morais estariam duas produtoras de vídeo que receberam R$ 4 milhões da Petrobras em 2008 e trabalharam nas campanhas do governador Jaques Wagner e de duas prefeitas do PT. Por uma iniciativa de Venina, a estatal criou uma comissão para investigar a administração de Morais, que foi coordenada pelo deputado Rosemberg Pinto (PT) – à época, assessor especial do presidente José Sérgio Gabrielli. De acordo com a Folha, em menos de duas semanas Rosemberg entregou um relatório em que concluía haver desrespeito a normas de contratação ou gastos por parte do gerente. Velosa não concordou com o resultado e criou uma nova comissão, em que apontou os indícios de desvios que levaram o departamento jurídico da petrolífera a demitir Geovane por justa causa.
Fonte: Bahia Notícias
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