terça-feira, 3 de março de 2015

Desmatamento da Amazônia sobe 5,4% entre novembro e janeiro

Veja registros do desmatamento na Amazônia nos últimos anos
 O Ibama, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Batalhão de Policiamento Ambiental (Bpam), realizou operação na Terra Indígena Rio Manicoré, localizada no município de Manicoré, sul do Estado do Amazonas. Durante a ação, foram apreendidos aproximadamente 85 m³ de madeira em toras e foram aplicadas multas de R$ 30 mil. A madeira, em sua maior parte, angelim-pedra, estava sendo transportada na balsa Navezon B29, que também foi apreendida Ditec/Ibama

A Amazônia perdeu 291,5 quilômetros quadrados de vegetação entre novembro de 2014 e janeiro de 2015, o que representa um aumento do desmatamento de 5,4% em relação aos mesmos meses do ano anterior, segundo números oficiais divulgados nesta segunda-feira (2).

Esse número inclui 219 quilômetros quadrados de desmatamento por corte raso e 70 km² de áreas de degradação florestal, conforme registro do DETER, o Sistema de Detecção em Tempo Real de Alteração na Cobertura Florestal realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Nos seis primeiros meses do ano pluviométrico, que se inicia em agosto, a Amazônia brasileira perdeu 2.215,6 quilômetros quadrados de floresta, o que inclui tanto o desmatamento por corte raso como a degradação florestal, segundo os dados do INPE.

O desmatamento costuma diminuir na época chuvosa, que começa em setembro ou outubro e se prolonga até maio, pela frequente inundação das estradas, o que dificulta a ação dos madeireiros.

Nesta época também costuma ser mais difícil observar o desmatamento devido ao céu encoberto, já que os dados são recolhidos por satélite.

Em janeiro, época dos dados mais recentes, 59% da região amazônica estava coberta por nuvens, segundo informou o INPE.

O INPE começou a divulgar os dados de forma trimestral, ao invés de mês a mês, e também pela primeira vez incluiu a degradação da floresta na conta do desmatamento.

Estas mudanças se devem a um convênio assinado no ano passado entre o INPE e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), organismo vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: UOL

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