quinta-feira, 2 de abril de 2015

Poeta afirma ter sido vítima de racismo em Bompreço do Campo Grande; ‘Já é cotidiano’

por Alexandre Galvão

Um homem acusa a rede supermercados Bompreço de praticar racismo contra ele. Em postagem no Facebook, Pareta Calderasch afirma ter sofrido "tratamento constrangedor" e "já cotidiano" na unidade do Campo Grande da rede. "Hoje, dia 30 de março de 2015 foi a última vez que o fato ocorreu comigo, levando-me a uma situação de estresse, na qual tive que chamar o chefe da segurança para relatar a coação por parte de um dos seguranças da loja, o mesmo comunicou-se usando uma frase que ao meu ver apenas mascara situações de racismo, a frase era 'não é coincidência, não?'", afirmou o poeta. Contatado pelo Bahia Notícias, ele disse que foi seguido pelo segurança por toda a loja. "Eu mudava de corredor e ele ia atrás. Era uma coisa muito direta, ele ficava na ponta do corredor olhando pra minha cara", relatou. Incomodado com o tratamento, Pareta diz ter chamado o supervisor do mercado que, ao conversar com ele, sugeriu que a perseguição foi "coincidência". "Sempre existe uma tentativa de transformar o fato em vitimismo ou coincidência, mas a continuidade e o número de relatos mostram que é uma metodologia dos seguranças a suspeita pela cor da pele ou pelo estilo de cabelo usado pela pessoa", desabafou. Nos comentários da publicação de Pareta, outras pessoas relatam casos na mesma loja. "Passei por isso lá durante quase sete meses e comentei até com pessoas que já foram lá comigo na época. Bastava entrar que um ficava na cola. F*** passar por isso", relatou Tauan Caique dos Santos.

Fonte: Bahia Notícias

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