Você toparia se sentar na calçada para, despreocupadamente, trocar uma ideia com moradores de rua? A canadense Melina Cardinal, hoje com 21 anos, fez muito mais que isso durante os meses em que esteve no Rio de Janeiro (RJ), em 2013: três vezes por semana, ela reunia uma turma, oferecia um lanche e ensinava palavras básicas da língua inglesa.
Com um quadro branco na mão e caneta, ela propunha jogos, ensinava vocabulários simples, como os dias da semana ou as cores. Talvez, eles não irão dar continuidade aos estudos da língua ou se tornar fluentes, mas nessas aulas o objetivo era maior: elevar a autoestima dessas pessoas. “Quero é reforçar a autoestima deles. Quero mostrar para eles que é possível aprender coisas novas, que eles dormem no chão, mas não são um lixo, como muitos pensam de si mesmas”, disse ela a’O Globo.
Melina, que fala bem o português, conseguia bancar os lanches graças a um crowdfunding que fez com outros estudantes canadenses e, diferente do que muitos podem pensar, não tinha medo de ficar entre os moradores de rua, muitos dos quais eram usuários de drogas.
Não temos informações sobre como se encerraram as aulas ou como elas impactaram esses moradores de rua, mas fica a inspiração para atos nobres, que têm o potencial de transformarvidas.
Fonte: Hypeness
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