A militância LGBT tem conquistado a cada dia direitos que lhe foram negados no decorrer da História. O direito de SER ainda é um grande desafio para muitos em diversos lugares do mundo, onde há quem tente combater o amor com o ódio.
O fotógrafo e ativista neozelandês Robin Hammond visitou e Nigéria em meados de 2014 numa missão para fotografar questões de direitos humanos, quando ele soube que cinco homens gays do norte do país foram presos e açoitados num tribunal. Diante de um futuro ameaçador, eles toparam conversar e ser fotografados por Robin. Essa ocasião o inspirou a criar um projeto comdepoimentos e retratos de pessoas que vivem em países onde ser gay é crime, podendo resultar até na morte.
Depois de investir na ideia, intitulada Where Love Is Illegal (“Onde o Amor É Ilegal”, em português), Robin passou a viajar pelo mundo para conhecer os mundos dessas pessoas. Ele já passou por vários países africanos, Rússia, Líbano e Malásia captando histórias de discriminação, intolerância, sobrevivência e, ainda assim, amor.
Conheça abaixo algumas dessas histórias:
Naze Flavier nasceu em Burundi e fugiu para a África do Sul na esperança de encontrar aceitação como uma mulher transexual, mas ela acabou sem-teto e uma vítima de estupro
Boniwe, da África do Sul, apresenta o retrato de sua filha Nontsikelel, que foi estuprada e espancada antes de ser estrangulada até a morte
Kamarah, de Uganda, que foi amarrado e torturado por policiais: “Eu não consigo esquecer quando eu fui estuprado na cela por prisioneiros”
“J” e “Q”,de Unganda, são casadas num país onde sua união não é reconhecida
“O” e “D”, de São Petesburgo, Rússia. Elas foram agredidas após um show de jazz por terem dado as mãos
Olwetu e Ntombozuko, da África do Sul. Em 2010, Ntombozuko foi esfaqueada no estômago por quatro homens que a roubaram: “Até hoje eu não me sinto segura em andar na rua”
Mitch Yusmar com o seu parceira Lalita Abdulla, da Malásia. Mitch é transexual, pai de 2 filhos adotivos e sua união com Lalita não é legalmente reconhecida
Rihana e Kim, de Uganda. O casal foi despejado de onde morava, espancado pelos vizinhos e preso sob a acusação de homossexualidade
Naomi e Dolores, de Camarões. As transexuais foram presas e espancadas diariamente pela polícia
Darya, da Rússia. Em 2011 foi espancada com um bastão de baseball e esfaqueada por um grupo de homens mascarados enquanto estava a caminho de casa
Não deixe de acessar a página do projeto para saber mais.
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