segunda-feira, 8 de maio de 2017

Ilê Axé Opô Afonjá pede para ser reconhecido como Patrimônio Mundial


Representantes do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá pediram, nesta quinta-feira, 4, ao ministro da Cultura, Roberto Freire, para que o órgão federal ajude o templo religioso a obter o reconhecimento de Patrimônio Mundial dado pela Unesco.

O presidente da Sociedade Cruz Santo do Afonjá, Ribamar Daniel, disse que o reconhecimento pode contribuir para a proteção da área diante de invasões e da violência ao redor do local. O pleito foi feito durante visita do ministro ao terreiro, em conversa com a matriarca da casa, Mãe Stella de Oxóssi.

Freire estava acompanhado de ministros da cultura de países como Angola, Portugal e Cabo Verde e assistiu a apresentações de estudantes da escola localizada dentro do terreiro. A visita é uma das ações paralelas da X Reunião de Ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que será realizada nesta sexta-feira, 5, no Hotel Pestana Convento do Carmo.

A CPLP é uma organização internacional que reúne países lusófonos. A abertura oficial do evento está prevista para às 19h desta quinta-feira, 4, no Forte São Diogo, com a presença do prefeito ACM Neto e do governador Rui Costa. Já na reunião desta sexta, será assinado um termo que reconhecerá Salvador como a “Capital da Cultura da CPLP”.

De acordo com o Ministério da Cultura, para conceder o título à capital baiana, foi considerado o fato da cidade ter sido a primeira capital do Brasil, além de ser “um ponto de confluência de culturas europeias, africanas e ameríndias e centro de difusão da língua portuguesa nas mais diversas manifestações culturais”.

Foi levado em consideração, também, o conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico do centro histórico da cidade, inscrito como bem cultural na Lista do Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1985.


Anderson Sotero - Portal A Tarde

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