Editado pelo Sebrae, a publicação traz as diretrizes estratégicas desenvolvidas pelas lideranças do turismo da Bahia, associadas do Cluster, para a gestão público-privada de um novo modelo de turismo sustentável para a Bahia, permitindo assim melhorar de forma permanente a competitividade do destino, a satisfação dos visitantes e os resultados econômicos do setor no Estado.As diretrizes são: atratividade, marketing, produtividade e gestão, acompanhadas de oito macroestratégias .De acordo com o livro, a Bahia se posicionou como o destino turístico litorâneo de maior crescimento e notoriedade do Brasil. Desenvolveu um forte planejamento e promoção de “primeira geração”, que consistiu em definir os pólos de desenvolvimento turístico do Estado e promover a demanda indiscriminada de visitantes e investidores. “A história da baianidade, do seu pluralismo étnico, da sua diversidade cultural, da sua flexibilidade humana e criatividade popular formam hoje um patrimônio único e vivo que posicionam a Bahia como um destino privilegiado para o desenvolvimento do turismo, da cultura e do entretenimento como meios de gerar riqueza e equilibrar a distribuição econômica futura em benefício de todo seu povo”, observa Xavier Veciana. Porém, segundo a publicação, o atual modelo de crescimento econômico é obsoleto, pois, assistindo passivamente ao surgimento de impactos positivos (como melhoria na qualidade de produtos turísticos e crescente número de visitantes, receitas e rendas), deixa que uma quantidade superior de impactos negativos se multiplique (como oferta turística superior à demanda, cidade em processo de deterioração e baixa ou negativa rentabilidade das empresas turísticas). O livro aponta ainda que algumas barreiras têm impedido o crescimento sustentável e o desenvolvimento da competitividade do turismo baiano, cuja origem está na falta de integração dos empresários, do setor privado com o público, dos produtos oferecidos com a demanda do mercado e das estratégias com as ações. E um agravante: a estratégia de crescimento do setor não está alimentada e dirigida por indicadores de rentabilidade, produtividade e satisfação. O livro sugere então que Salvador precisa com urgência de um plano de turismo moderno e de uma entidade de turismo eficiente e focada nos resultados. Sugere ainda serem necessárias políticas e investimentos públicos que saibam controlar e transformar as grandes forças do crescimento em um desenvolvimento sustentável que favoreça a qualidade de vida do cidadão e a qualidade da experiência dos visitantes.
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