Amanhã é a vez do lançamento do livro Cultura – Apropriações e conjugações em diferentes modos e tempos. Trata-se de um ensaio sobre a cultura que vinha sendo escrito desde setembro por 33 moradores de Venâncio. Cada um dava sequência ao mesmo texto, sem saber de quem havia recebido. O prefácio foi assinado pelo secretário de Cultura do Rio Grande do Sul, Luiz Antonio de Assis Brasil.
A Afro-Cena é Adriano Conceição, Jéssica Conceição, Rosana Pineiro, Michele dos Santos, Alexsandra Alves, Maico Back, Ana Laura Rosa e Sérgio Rosa. Nesses três anos, eles produziram grandes projetos. Na área do cinema foram três filmes: um longa, A Idade da Pedra; um média, 360; e agora o curta Um Sorriso Negro. No teatro, foram mais de dez peças e esquetes de improviso. Na música, reuniram intérpretes, instrumentistas e compositores para a gravação da trilha de A Idade da Pedra. Na fotografia, produziram mostras em parceria com o Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva), que – ao lado da Biblioteca Pública e das secretarias municipais da Cultura e da Promoção da Igualdade Racial – é um dos grandes apoiadores da Companhia.
O curta Um Sorriso Negro, produzido em parceria com a Back Produções, tem como base a Lei Nº 10.639, que determina a inclusão da história da cultura afro no currículo escolar. Após a sua exibição algumas entidades serão agraciadas com kits produzidos pelo RS Negro, que contêm um documentário, um CD musical, revista, livro e 12 reproduções de pinturas. Todo esse material é sobre a história do negro no Rio Grande do Sul.
Não muito além do razoável
Passeando por Paris, me senti curiosa em conhecer um cinema da bela cidade. O filme? O Turista, de Florian Henckel Donnersmarck. Não posso negar que escolhi baseada nos astros protagonistas, Johnny Depp e Angelina Jolie, e nos burburinhos que já tinha ouvido. Não me decepcionei.
O eterno capitão Jack Sparrow, de Piratas do Caribe, vive o turista Frank (Depp), que se envolve em um jogo de perseguições ao se envolver com a enigmática Elise (Jolie). Apesar da classificação enquadrá-lo como um filme de “suspense e ação”, o longa está mais para um romance embalado por belas paisagens parisienses e venezianas, com um toque de comédia.
O maior acerto do filme é sua fotografia. As cidades europeias, somadas à beleza dos atores, tornam o filme um espetáculo visual. Sem contar o belíssimo figurino da musa de labios carnudos, assinado por Collen Atwood, vencedora do Oscar. O desfecho não é exatamente surpreendente, mas vi muitos expressando o famoso “aaah” ao rolarem os créditos finais.
O Turista é um divertido filme, que entretém o espectador do inicio ao fim. Entretanto, não se encaixa naquela categoria em que a gente sai da sala do cinema e pensa: “Esse eu preciso ver novo”. É apenas bom.
Fonte: Gaz.com.br
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