“O debate geral deste ano será um dos mais movimentados da história”, afirmou Ban Ki-moon em uma coletiva de imprensa em Nova York. “Isso reflete os tempos tumultuados em que vivemos – uma época de turbulência e transição”.Mais de 120 líderes mundiais são esperados para participar no debate geral deste ano, que acontece de 25 setembro até 1° de outubro. Além disso, Ban Ki-moon vai sediar uma série de encontros paralelos ao debate, incluindo temas como Estado de Direito, erradicação da poliomielite, desarmamento, energia sustentável e nutrição. Ele também vai lançar uma nova iniciativa, intitulada “Primeiro a Educação”.
Ban condena incitação ao ódio
O Secretário-Geral observou que a abertura da 67ª sessão da Assembleia ocorre em um cenário de violência generalizada ligada à intolerância. “É tempo de contenção, calma e liderança política comunitária responsável”.
“Eu mais uma vez condeno aqueles que deliberadamente provocam os outros com ódio e intolerância. Eu me junto àqueles que falam contra quem, em resposta a provocações, dá mais combustível ao fogo”.
Agenda
A atual crise na Síria vai estar no topo da agenda. Também estão previstas uma série de mini-cúpulas e reuniões especiais sobre a situação de emergência na região africana do Sahel, o progresso na Somália, as transições encorajadores em Mianmar e Iêmen, a instabilidade na República Democrática do Congo e as relações entre o Sudão e o Sudão do Sul.
No início deste ano, o Secretário-Geral definiu uma agenda de ação que identificou cinco imperativos para gerações: desenvolvimento sustentável, prevenção, um mundo mais seguro, ajuda aos países em transição e empoderamento das mulheres e da juventude. “Na próxima semana vou descrever onde estamos e para onde eu acredito que temos que ir”, afirmou.
Esse esforço, segundo ele, deve incluir a modernização da ONU através de uma série de iniciativas de reforma. “Mas, acima de tudo, vai exigir uma maior ambição por parte dos líderes mundiais. Tenho a intenção de ser franco com eles sobre onde estamos falhando, por que as pessoas em todo o mundo têm o direito de estarem impacientes, e como podemos fazer melhor”.
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