Fernando Brant e Tavinho Moura comemoram 23 anos de Feitiço Mineiro na Capital Federal

Mariana cantando , Fernando Brant e Tavinho Moura no violão
Noite pra la de Mineira

Paulo Ribeiro ( Fundação Darcy Ribeiro) no centro presenteia Jorge Ferreira(Feitiço Mineiro)
  com a edição de Beijódromo  ao lado de João Silva Maria Comunicação e Ricardo

Concita ,  Mariana dona de uma belissima voz e João Silva 

Fernando Brant já havia iniciado a carreira artística, quando, em 1969, ao integrar o júri de um festival universitário em Belo Horizonte, conheceu Tavinho Moura, jovem cantor e compositor que estava entre os concorrentes da mostra, ao lado de Lô Borges, Beto Guedes e Túlio Mourão. Todos, logo depois estariam juntos no mítico Clube da Esquina. “Tavinho participou do festival com Como vai minha aldeia, dele e do Marcinho Borges e acabamos nos aproximando. Ele então me mostrou outras músicas que havia feito, para trilha do filme O homem do corpo fechado, de Schubert Magalhães. A partir dali surgiu a amizade que mantemos até os dias de hoje. E, claro, nos tornamos parceiros”, recorda-se Brant.

A união poética entre os dois foi além das canções. Há 20 anos, eles vêm dividindo os palcos da vida com um show marcado pela informalidade, em que música, poemas e muita prosa permeiam o roteiro. Desde 2000, contam com uma convidada especial, a cantora Mariana Brant (sobrinha de Fernando), que em maio último radicou-se em Brasília. Com o show, eles viajaram por várias regiões do país — de Porto Alegre a Fortaleza —, mas foi aqui na capital, onde mais se apresentaram. “Já fomos a Brasília mais de 10 vezes e sempre ao Feitiço Mineiro, para onde estamos voltando. Vamos iniciar as comemorações dos 23 anos desse reduto da música brasileira. Criamos um formato para o shows que nos permite reciclar o roteiro, tirando alguma coisa e acrescentando outras. Há sempre a possibilidade de incluir novas músicas, novos poemas, sem mexer muito com a base”, explica.