A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e GT da Igualdade Civilizatória, realizou, na ultima quinta-feira (11), dentro da programação da Semana da Consciência Negra, a exibição do documentário "Tradição do Bará do Mercado" para apenadas da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre. O evento aconteceu as 17 horas e foi aberto ao público.
A ideia, segundo a titular da Coordenadoria da Mulher, Maria Diniz, é promover o resgate do culto de matriz africana no Rio Grande do Sul, além de difundir informações sobre o que, de fato, representa a religião africanista-gaúcha. Está programado um debate após a apresentação do filme.
A ideia, segundo a titular da Coordenadoria da Mulher, Maria Diniz, é promover o resgate do culto de matriz africana no Rio Grande do Sul, além de difundir informações sobre o que, de fato, representa a religião africanista-gaúcha. Está programado um debate após a apresentação do filme.
O Mercado Público da capital é considerado local próspero e rico. Circula, diariamente, tanto a fartura de alimentos, como de dinheiro. Por isso, muitos rituais foram feitos no local para obter ajuda dos Orixás, as divindades africanas. Dirigido por Ana Luiza Carvalho da Rocha, o objetivo do documentário é tornar mais conhecida essa antiga tradição cuja manifestação concreta são os rituais e práticas realizados pelos religiosos de matriz africana no interior e arredores prédio.
Conforme a tradição, no centro do Mercado está "sentado" o orixá Bará - divindade responsável pela abertura dos caminhos e pela fartura. Uma tradição que remonta o Mercado como um espaço de reconhecimento e reivindicação da população afro-descendente e da cultura negra da cidade de Porto Alegre.
Por:Neiva Motta
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