segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Em ato de revolta, médicos criam White Blocs

Adeptos dos White Blocs devem higienizar as mãos antes de quebrar vidraças

Adeptos dos White Blocs devem higienizar as mãos antes de quebrar vidraças

UTI - Acusado de não auscultar a classe médica, o ministro genérico Alexandre Padilha ofereceu soluções em doses homeopáticas para melhorar as condições de trabalho. "Em Brasília, espalhou-se a epidemia do fisiologismo e eu fui contaminado. Doutora Dilma tem priorizado a ampliação de ministérios em detrimento da criação de novos leitos. Temos que dar uma amostra grátis de nossa boa vontade e sermos pacientes", arrematou.

A declaração gerou um clima hipertenso e fez com que um bando de médicos tapasse o rosto com touca e máscara cirúrgica e saísse às ruas para quebrar tudo. "Vamos aumentar a potência dos aparelhos de pressão contra o braço governamental", receitou a doutora Emma Kalil, enquanto preparava coquetéis de semancol.

Munidos de grafias incompreensíveis para camuflar ainda mais suas identidades, clínicos gerais e cirurgiões abriram uma humilde exceção para aceitar adesões de menor relevância, como Jesus, Buda, Barack Obama e Chico Buarque. "O movimento White Bloc vai aonde o povo está, desde não seja no interior do país ou perto de algum cubano", diagnosticou Ivo Pitanguy.


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