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terça-feira, 23 de setembro de 2014

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bahia é o segundo estado com maior número de agressões contra gays

Fonte: Bahia Notícias


A Bahia ficou em segundo lugar entre os estados em que mais ocorrem atos de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com 10% do total de denúncias recebidas em todo o Brasil, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. Os paulistas lideram o ranking (18,41%), e Piauí (8,73%) ficou em terceiro. Os casos mais comuns desse tipo de violência são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de discriminação (30,55%)."Isso demonstra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%, heterossexuais. De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%) e de 25 a 30 anos (20%).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Grupo de mulheres desafia lei israelense para mergulho no mar em Tel Aviv

Foto: NYT


Cautelosas no início, mas com os olhos arregalados de surpresa, as mulheres e meninas entraram no mar, sorrindo, espirrando água e dando as mãos, sendo derrubadas pelas ondas, jogando a cabeça para trás e, finalmente, rindo de alegria. A maioria delas nunca havia visto o mar antes.

As mulheres eram palestinas da parte sul da Cisjordânia, que não tem litoral, e Israel não permite que elas entrem no país. Mesmo assim, elas arriscaram ser processadas criminalmente, juntamente com a dúzia de mulheres israelenses que as levaram até a praia. E isso, na verdade, fazia parte de sua ideia: protestar contra o que elas e suas hospedeiras consideram leis injustas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Islamofobia crescente

Intolerância religiosa

Muçulmanos americanos são tratados com preconceito, diz líder religioso

Os níveis da "islamofobia" nos Estados Unidos "talvez superem à do período imediatamente depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001", disse ontem o imã Feisal Abdul Rauf, em entrevista a veículos de imprensa internacionais. Diretor do projeto, que inclui atividades arquitetônica e conceitual para a construção de um centro islâmico a poucas quadras do local onde ficava o World Trade Center, o líder religioso Rauf fez estas declarações no programa "This Week", da emissora de televisão, a ABC. "Há uma crescente islamofobia neste país. Os muçulmanos americanos são tratados como se não fossem americanos, mas somos médicos, banqueiros, motoristas de táxis, fazemos parte da nação", afirmou. "O campo de batalha não é entre o Islã e o Ocidente, o campo de batalha é entre os moderados de todas as religiões no mundo todo e os radicais em todos os países", disse Rauf. O ímã afirmou ainda que se Terry Jones, chefe de uma seita cristã em Gainesville (Flórida), tivesse levado adiante seu plano de queimar em uma fogueira exemplares do Corão, "teria acontecido um desastre no mundo muçulmano". Jones voltou atrás e suspendeu o protesto alegando que seria parte de um acordo para que Rauf e seus associados transferissem o projeto do centro islâmico a outro lugar. "Como é possível comparar as duas coisas?", perguntou Rauf, que negou que haja tal acordo. "Como é possível comparar a profanação de escrituras sagradas para qualquer pessoa com um esforço para construir a paz e o entendimento entre as religiões?", questionou. "Os radicais e extremistas assumiram o controle da conversa sobre as relações entre os diferentes credos religiosos. Os radicais dos dois lados, os radicais nos Estados Unidos e os radicais no mundo muçulmano. Eles se nutrem reciprocamente", acrescentou Rauf. O imã reiterou ainda que se tomasse a decisão de construir o centro islâmico em alguma outra parte de Nova York, como concessão aos protestos, o "mundo muçulmano diria que o Islã está sob ataque nos Estados Unidos". "Isto fortalecerá os radicais no mundo muçulmano e lhes ajudará a recrutar militantes", continuou. Rauf indicou que toda a controvérsia que cerca agora o projeto do centro islâmico responde a interesses políticos. "Este projeto foi comentado em artigo na primeira página do ’New York Times’ em dezembro passado. Mas desde maio certos políticos, por razões políticas, decidiram que este projeto poderia ser útil para suas ambições e espalharam a controvérsia", concluiu.

Saiba Mais
Há quatro dias, a imprensa de todo o mundo acompanha as ações do pastor Terry Jones, líder de uma minúscula igreja em uma pequena cidade da Flórida. Ele chegou a anunciar que queimaria 200 exemplares do Corão. Depois, o pastor resolveu chantagear o imã Feisal Abdul Rauf, de Nova York. Jones condicionou a desistência de seu plano à promessa de desistência do projeto de construção de uma mesquita próxima ao local onde ficavam as Torres Gêmeas. Depois, o pastor teria desistido da empreitada.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SALVADOR: TERRA DE NEGROS COM ELITE ESCRAVOCRATA! Por Capitão Marinho

Salvador foi a primeira capital brasileira, fundada em 29 de março de 1549. Também conhecida pelos epítetos: “Roma Negra” por ser a cidade com o maior percentual de negros fora da África; e “Meca da Negritude" por atrair um número cada vez maior de turistas afroamericanos em busca de informações sobre seus ancestrais. Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo, vindos de Benin, Gana, Nigéria e Togo. Entretanto essa cidade histórica e reconhecida mundialmente pela diversidade da sua cultura não consegue progredir como civilização.
Salvador conhecida, também, como “Cidade Alegria” devido aos festejos populares, destaque para o Carnaval – a maior festa de rua do mundo, tem números estarrecedores quanto à questão social. A renda per capita de Salvador só ganha de Teresina – capital do Piauí, estado mais pobre do Brasil; a taxa de desemprego de Salvador, em outubro de 2009, segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico), foi de 18,7%, a maior taxa de desemprego das capitais brasileiras. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Salvador, segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em alguns locais têm indicadores melhores que os da Noruega (País de melhor IDH no mundo) e em outros amargam uma situação pior que a da África do Sul, igualando-se a Namíbia (o segundo pior IDH do mundo).
Salvador é a terceira maior população do Brasil (2 998 056 – Jul/09 IBGE), entretanto seu PIB (Produto Interno Bruto) é o décimo primeiro (R$ 26 727 132 000), ficando atrás de cidades que têm uma população menor que a METADE da população de Salvador, como Duque de Caxias – RJ, Guarulhos – SP e Campinas – SP. Quanto às estatísticas policiais, os números de Salvador são ainda mais estarrecedores. Nos meses de setembro, outubro e novembro de 2009, Salvador registrou 469 homicídios (Fonte: Centro de Documentação e Estatística Policial da Secretária de Segurança Pública do Estado da Bahia), o que equivale a 15,64 homicídios para cada 100 mil habitantes. Para ter um parâmetro trago à baila os números da cidade do Rio de Janeiro, considerada por muitos como a cidade mais violenta do Brasil. Nos meses de setembro, outubro e novembro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro registrou 486 homicídios (Fonte: Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro), o que equivale a 7,85 homicídios para cada 100 mil habitantes (população da cidade do Rio de janeiro: 6 186 710 – Jul/09 IBGE). Ou seja, o número de homicídios em Salvador é o dobro da cidade do Rio de Janeiro. Em 2008, Salvador registrou 1733 homicídios, o que equivale a 57,80 homicídios para cada 100 mil habitantes. Portugal, que é o país com a MAIS ALTA taxa de homicídios da Europa Ocidental, segundo o Departamento de Drogas e Crime das Nações Unidas, tem o índice de 2,15 homicídios por 100 mil habitantes. Até quando Salvador vai ficar “gastando gente”?
Salvador nunca viveu legitimamente uma democracia, pois a sua população, formada de 84% de afrodescendentes, nunca teve um prefeito negro eleito pelo povo. Lá, para a grande maioria dos políticos, o negro só serve para votar, jamais ser votado. Que diga o Dep Fed Luiz Alberto o quanto articulou para ser uma alternativa negra para a Prefeitura de Salvador. Ou João Jorge, que na presidência do Olodum fez com que a logomarca da banda, no exterior, perdesse apenas para o Cristo Redentor e a praia de Copacabana como um dos símbolos brasileiros mais conhecidos que reportam os estrangeiros ao Brasil. Apesar da Bahia ser conhecida no exterior graças ao ritmo do Olodum, seu Presidente ainda não tem assegurada uma vaga para poder disputar o Senado nas próximas eleições. Vou torcer muito para que os soteropolitanos “empreteçam” a política, elegendo, além dos poucos que já estão, Tonho Matéria, Jorge Portugal, Sérgio São Bernado, João Jorge, dentre outros que se destacam na mitância em busca de mais oportunidades e igualdade para a população afrodescendentes. Ah... Salvador tem uma Secretaria de Reparação (SEMUR), onde o Secretário está mais desorientado que cego no meio de tiroteio. Sem querer ser deselegante, no dia que ele atender meu telefonema, vou dizer para ele: ou você pede ajuda para estabelecer metas e consolidar projetos ou PEÇA PRA SAIR!
O carnaval é uma demonstração transparente da política escravocrata que predonima em Salvador. A banda "Chiclete com Banana" e a banda "Asa de Águia" recebem milhões dos cofres públicos para tocar no carnaval da Bahia. Por que ninguém divulga isso? Sozinho, "Chiclete com Banana" ou "Ásia de Águia", recebe mais dos cofres públicos do que todas as bandas e cantores Afro reunidos, Olodum, Ilê, Os Negões, Muzenza, Tonho Matéria, Lazzo, dentre outros. Diferentemente de Nizan Guanaes, gosto do Bell e do Durvalino, mas acho que os milhões do cofres públicos poderiam ter destinações diferentes. Por que não melhorar as condições de trabalho dos policiais e dos cordeiros, que trabalham em condições análogas a escravos? Ou melhorar a infraestrutura do carnaval para aqueles que não podem pagar a fantasia dos blocos ou a camisa dos camarotes, e que são a grande maioria dos soteropolitanos? Muitos desses não conseguem emprego porque muitas empresas e shopping de Salvador só recebem currículos com foto, para não incorrer no risco de contratar um negro sem saber.
Os empresários de Salvador, não todos – a grande maioria, compartilham do mesmo pensamento do Cônsul haitiano: “todo lugar que tem africanos tá f...”. E eles conseguem influenciar nas estatísticas religiosas, pois Salvador, que tem milhares de adeptos das religiões de matrizes afro, segundo o IBGE este número é desprezível, pois na sua estatística, Salvador tem: 58,74% de católicos, 18,14% sem religião, 15,13% protestante e 2,53% espírita. Cadê os adeptos do candomblé? Por que não se declaram? Respondo: receio da intolerância religiosa que a “Roma Negra” vive até hoje. A elite escravocrata faz com que Salvador regrida!
Terminarei este artigo de forma diferente, com exposição de fotos, logo abaixo, onde uma delegada de Salvador, de forma exibicionista, expõe suas “presas”, algumas delas, pais de família, de boa índole, que foram reconhecidos pelos meus amigos. Esta delegada tem espaço na mídia soteropolitana, que a denomina de "deleGata" – eu pensava que ela tinha espaço por ser loira. Mas diante destas fotos, fazendo pose - de arma em punho - diante de várias pessoas (NEGRAS) que passavam pelo constrangimento de serem revistadas, agora, tenho certeza que ela tem espaço na mídia por REZAR a mesma cartilha da ELITE ESCRAVOCRATA SOTEROPOLITANA. Será que ela tem a mesma postura quando prende - se é que ela prende - os suspeitos que praticam crimes de colarinho branco? Por fim, é lamentável e muito triste concluir isso: SALVADOR É TERRA DE NEGROS COM ELITE ESCRAVOCRATA!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

21 DE JANEIRO: DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA -


"O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro, foi instituído pela presidente da República, com a Lei 11.635, em 27 de dezembro de 2007, também homenagem em Mãe Gilda, Sacerdotisa Afro-Religiosa, de Salvador-BA, que morreu de infarto por ter tido sua foto associada à charlatanismo, sendo vítima de intolerância religiosa. Mãe Gilda faleceu no dia 21 de janeiro de 2000, aos 64 anos ".Ao Lado a Marca Criada pelo publicitário João Silva.
“De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar. Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus”. ( José Saramago) O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro, foi instituído pelo presidente da República, com a Lei Nº 11.635, em 27 dezembro de 2007.
A data deve ser celebrada anualmente em todo o território nacional, fazendo parte do Calendário Cívico da União para efeitos de comemoração oficial. Este é o segundo ano em que a data oficialmente será lembrada. E aqui vale algumas reflexões sobre o que leva uma sociedade em pleno século XXI a ter que instituir uma data para lembrar que temos que combater a intolerância religiosa. Como diz José Saramago, em nome de Deus, a humanidade tem cometido as maiores atrocidades e inventado as piores maneiras de perseguir e até matar pessoas simplesmente por não professarem a mesma fé. Isto por si só já mostra o quão desumano os humanos são. Principalmente na história das grandes religiões monoteístas, ao longo da história, percebemos oscilações de pacífica convivência intra e inter-religiosa, intercalados com momentos de extrema violência. Percebemos o ápice desta intolerância no Cristianismo quando na Idade Média os judeus passaram a ser perseguidos incansavelmente pela Inquisição, sendo obrigados a abjurarem de sua fé ou pagarem com a própria vida por professarem outra crença. Todavia esta intolerância não se dá apenas entre membros de uma religião contra outra, sendo que muitas vezes acontecem as maiores atrocidades entre membros de um mesmo grupo religioso, sendo as guerras entre cristãos uma constante na história (Católicos, Protestantes, Anglicanos, Evangélicos...). Ainda está fresca na memória as imagens de uma batalha insana dentro de um dos lugares mais sagrados do Cristianismo ocorrida entre cristãos ortodoxos armênios e gregos no dia 8 de novembro de 2008. Exemplos como este continuam a acontecer em todos os lugares todos os dias, cobrindo de vergonha a todos que professam o nome de Deus, seja ele Javé, Allá, Krishna, Orixás...etc. Graças à este mesmo Deus temos também ao longo da história ventos de tolerância e respeito professado por indivíduos que buscam trazer um pouco de racionalidade a atitudes tão irracionais. Infelizmente no Brasil episódios de intolerância são freqüentes, não apenas no campo religioso, ocorrendo com também na área cultural, étnica, política e em questões de gênero e sexual, além do terrível desnível social que ainda impera no País. Esta intolerância está presente no dia a dia de milhões de brasileiros, em todos os lugares, seja no âmbito doméstico, nas escolas, igrejas, nos locais de trabalho e outros espaços públicos e privados, assumindo formas de violência implícita ou explicita, alimentando o ódio e o preconceito, destruindo sonhos e esperanças. Quando esta intolerância se dá simplesmente por questões religiosas, consegue-se passar por todos os limites das relações humanos, não respeitando sequer o Sagrado. O Dia Nacional de Combate à intolerância serve para nos mostrar que queremos e podemos construir uma sociedade melhor, um Brasil melhor para nós e as futuras gerações, em que a liberdade de expressão e de vivência de suas opções e crenças sejam respeitadas, colocando a vida e a dignidade humana como valores fundamentais a serem preservados. Como sociedade, devemos denunciar todo e qualquer tipo de violência, preconceito e intolerância, pregando sempre a construção de uma cultura de paz e diálogo entre todos. Saudamos o Presidente Lula, que não apenas instituiu o dia 21 de janeiro como dia nacional de combate à intolerância Religiosa, assim como no último dia 27 de dezembro, no Rio de Janeiro, anunciou o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com o objetivo de dar atenção especial às práticas religiosas que sofrem preconceito no Brasil e impor punições drásticas às fontes do preconceito. Sabemos que apenas leis e boa vontade não mudam uma sociedade, mas ajudam a construir um país melhor e inclusivo para todos, em que a diversidade religiosa seja respeitada e garantida a todas as pessoas. Texto de Luiz Alberto Barbosa

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

HAITI - O PACTO COM O DIABO

O evangélico americano Pat Robertson, que anima um programa de TV, lançou uma polêmica nos Estados Unidos ao explicar que o terremoto que arrasou Porto Príncipe seria a conseqüência de um "pacto com o Diabo" selado pelos haitianos há dois séculos para se livrar dos franceses.
Vale a pena colocar trechos no blog da Maria Preta e despertar uma discussão sobre o tema, sobretudo sobre este país, Haiti, que tanto representa nosso povo negro.
Jonayre
Veja Trechos do artigo e video do pastor americano:
"Em 1988, estive na cidade Colón no Panamá em um encontro de Teologia e conheci três pessoas bem interessantes, uma jovem preta dominicana e dois haitianos, sendo um deles, católico e outro praticante de religião de matriz africana. A dominicana falava bem o português porque tinha passado um período em São Paulo e tentava me convencer que eu não era negro, eu era diferente dos haitianos, eles eram negros e nós, a dominicana, os negros de outros países e eu não éramos negros. A discriminação dos dominicanos contra os haitianos é um fato ainda não digerido por mim, como o colonizador conseguiu nos dividir de uma forma tão violenta, africanos seqüestrados.
"O terremoto que abalou o Haiti arrasou uma nação predominantemente africana nas Américas, a qual serve de exemplo para todos os africanos que foram colonizados ou escravizados, pela fragilidade econômica e tecnológica de seus países. Presidente do Haiti vê destruição similar a dias de guerra."
diz"Walter Passos, historiador, panafricanista, afrocentrista, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion).

"O evangélico americano Pat Robertson, que anima um programa de TV, lançou uma polêmica nos Estados Unidos ao explicar que o terremoto que arrasou Porto Príncipe seria a consequência de um "pacto com o Diabo" selado pelos haitianos há dois séculos para se livrar dos franceses. "Eles se reuniram e selaram um pacto com o Diabo. Disseram a ele: 'serviremos a você se nos livrar dos franceses'. A história é verdadeira. E o Diabo respondeu: 'está certo'", relatou Pat Robertson, 80 anos, que foi candidato às primárias republicanas para a eleição presidencial de 1988. "Desde então, eles são vítimas de uma série de maldições", afirmou o evangélico, comparando a situação no Haiti com a do país vizinho, a República Dominicana, relativamente próspera.”"
Declaração do Pastor Pat Robertson sobre pacto demoníaco feito pelo Haiti:

Mais no CNNC/BA
Enviado por Jonayre Gomes

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Maxi López nega racismo e é liberado; polícia instaura inquérito

- Registramos aqui nossa indignação, essa materia deveria estar nas paginas policias e não de esporte!
reproduzimos na integra.E gostariamos de saber sua opnião.
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Após a vitória do Cruzeiro por 3 a 1 sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela semifinal da Copa Libertadores, o volante do time mineiro Elicarlos acusou o atacante argentino da equipe gaúcha, Maxi López, de ter cometido ofensas racistas durante a partida. Em consequência da acusação, policiais civis e militares cercaram o ônibus da delegação gremista, com o objetivo de tomar o depoimento do jogador do clube gaúcho. Isso foi feito ainda no Mineirão e, por volta de 1h50, o jogador deixou a delegacia sem dar declarações.
Elicarlos alega que Maxi López o chamou de "macaco". "Fui atrasar o jogo do time do Grêmio, o atacante Maxi López me chamou de macaco, eu e o Wagner partimos para cima dele. Ele falou isso para mim", relatou o jogador do Cruzeiro.

Depois de negar, em depoimento prestado à delegada Roseli Barcelos Neves, ter chamado o volante Elicarlos de "macaco", como acusou o jogador celeste, o atacante argentino Maxi López, do Grêmio, foi liberado para deixar o Mineirão. De acordo com o também delegado de polícia Daniel Barcelos será instaurado o inquérito policial para investigar se houve realmente o crime de injúria qualificada.Ele informou que Elicarlos, em seu depoimento, confirmou a acusação feita ainda durante o jogo em que o Cruzeiro venceu o Grêmio, por 3 a 1, saindo à frente na disputa por vaga na final da Libertadores. "Ele manteve a versão dele de que foi chamado de macaco e o jogador Maxi López negou veemente qualquer tipo de expressão nesse sentido", contou.
Ao deixar a delegacia de polícia civil do Mineirão, a 1h50 da madrugada de quinta-feira, após o depoimento prestado à delegacia Roseli Baeta Neves pelo atacante Maxi López, acusado de racismo pelo volante celeste Elicarlos, no jogo entre Cruzeiro e Grêmio, o técnico Paulo Autuori confirmou ter recebido "voz de prisão".
Paulo Autuori procurou minimizar o fato. Indagado sobre o motivo da sua prisão, o treinador foi objetivo. "Não sei e nem quero saber. Não sou um vagabundo, criminoso", afirmou o técnico do Grêmio, para quem está tudo resolvido.
Daniel Barcelos disse que Paulo Autuori em algum momento se exaltou, mas, no entendimento da delegada Roseli Neves optou por relevar. "Ela entendeu como mero desabafo, que não configuraria infração penal", explicou o delegado.
Segundo ele, a presença de todos os jogadores do Grêmio na delegacia se deveu ao fato de Maxi López ter colocado os atletas à disposição da Polícia Civil de Minas Gerais para serem ouvidos como testemunha de defesa. O policial disse que o atacante argentino está liberado para seguir normalmente a Porto Alegre.
"A investigação prosseguirá, se necessário for, será expedida carta precatória para que ele seja ouvido. Não há em se falar em indiciamento. O que temos neste momento é a versão de um jogador contra a versão de outro, estamos iniciando a investigação que será concluída e ao final é que poderá se falar em indiciamento", comentou.
Daniel Barcelos explicou que a Polícia Civil entendeu ser situação complicada para se fazer prova imediata. "Poderíamos ouvir todos os jogadores do Cruzeiro e todos os do Grêmio, seria a palavra de 11 do Cruzeiro contra 11 do Grêmio, entendemos por bem não se necessário nesse momento", destacou.
Falta seriedade
Paulo Autuori disse ainda esperar que o Cruzeiro não espere um clima ruim no jogo da volta em Porto Alegre, na próxima quinta-feira. "Os responsáveis por isso é que devem estar preocupados, porque infelizmente já vimos esse filme, já vimos esse filme em São Paulo, não deu em nada, muita gente apareceu, acabou tudo como tudo acaba no Brasil", comentou Paulo Autuori, que já comandou o Cruzeiro por três vezes, sendo campeão da Libertadores, em 1997, pelo time celeste.
Segundo o treinador, o Brasil precisa ser mais sério. Ele disse que não conversou com Maxi Lopes, por ter tido tempo para nada, mas observou que situações de racismo acontecem rotineiramente no Brasil. "Temos mais coisas sérias para tratar", afirmou Autuori. Quando citou o caso de São Paulo, ele se referiu à denuncia de Grafite, então jogador do São Paulo, contra Desábato, em jogo com o Quilmes, pela Libertadores de 2005.
O supervisor do Cruzeiro, Benecy Queiroz, que acompanhou Elicarlos à delegacia, procurou tranquilizar a situação. "Nosso advogado conduziu o processo adequadamente, a polícia ouviu a posição e vamos aguardar agora o resultado. A diretoria do Grêmio entendeu a posição, o Paulo Autuori e a gente espera que tudo se resolva em paz", observou. Para Benecy Queiróz, a fala de Maxi López pode ser atribuída a um "momento impensado".
O diretor de futebol gremista, André Krieger, criticou duramente a Elicarlos. "É uma mentira deslavada desse menino, produção ridícula de um fato. Coisa dessas raposas velhas que comandam o Cruzeiro, forjando uma queixa", afirmou.
Luiz Onofre Meira, assessor do departamento de futebol do Grêmio, observou que o clima que cercou o caso não conduz com uma competição de futebol. "Tivemos de passar por um clima de insegurança, de incompreensão, os policias usando de uma agressividade fora do comum, inclusive com situações de puxarem armas e até mesmo algemando nosso segurança que tentava contornar a situação. Isso é lamentável, que ocorra uma situação dessas entre o Grêmio e o Cruzeiro", afirmou.
Depois que Elicarlos registrou queixa de racismo contra Maxi López, policiais civis e militares cercaram o ônibus do Grêmio, que foi impedido de deixar o Mineirão, e entraram no ônibus. Depois de um impasse, e Maxi López acompanhado de todos os seus companheiros, do técnico Paulo Autuori e de dirigentes do clube se dirigiram à delegacia instalada no estádio. O jogador foi ouvido e liberado em seguida.
Segundo Luiz Onofre, o Grêmio vai para Porto Alegre consciente de que procedeu da melhor forma possível. "Buscamos o diálogo e esperamos que para quinta-feira a gente resolva esta situação dentro de campo e que o Grêmio saia de campo classificado", comentou.
"O Máxi não precisou nos falar absolutamente nada, o que nós vimos foi que aconteceu um desentendimento que é absolutamente normal dentro de um jogo. O que nós vimos foi o Maxi ser agredido por jogadores do Cruzeiro, com a conivência do árbitro auxiliar que não tomou nenhuma atitude", protestou o assessor gremista. Ao chegar no Hotel Ouro Minas, onde a delegação está hospedada, Maxi López subiu imediatamente ao seu apartamento, sem dar nenhuma declaração à imprensa.

E aí o que você acha?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escola do País é dominada por preconceitos, diz estudo


Segundo materia do jornal Estado de São Paulo...

O preconceito está presente entre estudantes, pais, professores, diretores e funcionários das escolas brasileiras. As pessoas com deficiência, principalmente mental, seguidas de negros e pardos são as que mais sofrem com esse tipo de manifestação. Foi comprovada pela primeira vez uma relação entre preconceito e o desempenho na Prova Brasil, cujas notas mais baixas estão onde há maior hostilidade ao professor. Essas conclusões estão no estudo feito a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, órgãos do Ministério da Educação (MEC).

Os dados deste estudo inédito foi realizado em 501 escolas com 18.599 estudantes, pais e mães, professores e funcionários da rede pública de todos os Estados do País. A principal conclusão foi de que 99,3% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de manter algum nível de distanciamento social de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. Do total, 96,5% têm preconceito em relação a pessoas com deficiência e 94,2% na questão racial.

“A pesquisa mostra que o preconceito não é isolado. A sociedade é preconceituosa, logo a escola também será. Esses preconceitos são tão amplos e profundos que quase caracterizam a nossa cultura”, afirma o responsável pela pesquisa, o economista José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA).

Segundo Daniel Ximenez, diretor de estudos e acompanhamento da secretaria, os resultados vão embasar projetos que possam combater preconceitos que a escola não consegue desconstruir. “É possível pensarmos em cursos específicos para a equipe escolar. Mas são ações que demoram para ter resultados efetivos.

Enviada por Ana Paula

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